A Companhia Siderúrgica do Cuchi (CSC), na província do Cuando Cubango, prevê plantar até ao final deste ano cerca de dois milhões de mudas de eucaliptos para garantir o aumento de tecido de carvão e, consequentemente, do ferro gusa, revelou o director-geral de produção da empresa.
O Dubai vai começar a construir novos terminais no Aeroporto Internacional Al Maktoum, para convertê-lo no maior do mundo, com capacidade para mais de 260 milhões de passageiros, um projeto avaliado em cerca de 33.000 milhões de dólares.
O Banco Yetu tem, este ano, à disposição dos produtores nacionais 20 mil milhões de kwanzas que se destinam ao financiamento de iniciativas de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME).
Para o efeito, foi assinado, terça-feira, em Luanda, entre o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) e o Banco Yetu, um memorando para a concessão automática de garantias parciais de crédito às Micros, Pequenas e Médias Empresas (MPME), cooperativas e empresas singulares.
O entendimento entre as duas instituições permitirá a criação de condições para fomentar a produção nacional e promover os produtos com o selo "Feito em Angola”.
Este memorando será implementado por intermédio da Linha de Apoio aos Projectos Sustentáveis (LAPS), iniciativa do Fundo de Garantia de Crédito (FGC).
O acordo assinado visa, de igual modo, cobrir a insuficiência de garantias reais que as MPME, cooperativas e empreendedores singulares apresentam no momento da solicitação de crédito.
A cobertura do risco de crédito é de até 90 por cento do financiamento e está previsto a automatização das garantias públicas para montante até 200 milhões de kwanzas.
Segundo o presidente do Conselho de Administração do FGC, Luzayadio Simba, a instituição pretende que haja mais bancos a assinarem acordos de modo a facilitar os promotores no acesso ao crédito.
Fez saber que no ano passado o FGC conseguiu apoiar 216 projectos, que representam cerca de 106 mil milhões de kwanzas.
"Portanto, todos estes acordos têm uma finalidade única que é facilitar o acesso ao crédito, promover a produção nacional e, consequentemente, reduzir a fome, pobreza e o desemprego que ainda assolam o país”, disse.
Para Luzayadio Simba, este ano, o FGC pretende apoiar mil projectos, razão pela qual continua a solicitar os bancos para que adiram a este protocolo e também a apelar aos empresários bem como os singulares para que adiram às facilidades oferecidas pelo Estado angolano por via do FGC.
Por sua vez, o administrador executivo do Banco Yetu, João da Costa Ferreira, explicou que a instituição vai disponibilizar crédito aos clientes de acordo com os projectos apresentados.
De salientar que a Linha de Apoio aos Projectos Sustentáveis (LAPS), desenhada pelo FGC, é resultado do Plano de Aceleração do Fomento de Garantias que a instituição traçou a quando da sua capitalização pelo Executivo e visa dar resposta ao reforço do combate à insuficiência alimentar, aumento da empregabilidade e da reconversão da economia informal.
O FGC é uma instituição financeira angolana não bancária, criada pelo Decreto Presidencial nº 78/12 de 04 de Maio, com a finalidade de conceder Garantias Públicas às MPME e aos empreendedores singulares que dediquem as suas actividades ao sector produtivo e trabalhem no fomento da economia real.
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