Angola foi eleita, terça-feira, em Lisboa, como uma das vice-presidentes e Relatora-Geral da II Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, aprovada por consenso, no encontro que reúne vários Chefes de Estados e de Governos.
O Presidente da República, admitiu, nesta terça-feira, em Lisboa, “ser quase impossível recuperar a 100% que foi desviado do erário público, mas assinalou que vai continuar a trabalhar nesse sentido.
O ministro das Relações Exteriores, Téte António, destacou, quinta-feira(6), em Luanda, quando procedia à abertura das actividades alusivas à semana da Língua Portuguesa, “a sua importância como factor de unidade dos povos”, condição que permitiu ser reconhecida pela UNESCO como património imaterial, em Novembro de 2019.
Téte António, que sublinhou a particularidade da "unidade dos povos” através do português, num momento de grande orgulho para os seus falantes, abriu a celebração da Língua Portuguesa, que assinala, também, as festividades da Cultura da CPLP, cujos laços são solidificados nas diferenças entre a forma de estar de cada Estado-membro. O ministro presidiu a cerimónia, ladeado pela ministra da Educação, Luísa Grilo, pelo secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa, e pelo director do Bureau Internacional da UNESCO, Ydo Yao.
O secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa, valorizou o empenho dos Estados-membros, que têm feito muito pela "valorização da Língua Portuguesa como importante plataforma facilitadora da cooperação multilateral com países de outras expressões linguísticas”.
Para a ministra da Educação, Luísa Grilo, ao destacar intemporaneidade da língua portuguesa em Angola, referiu que a mesma já se falava no século XV, na capital do Reino do Kongo, "que terá sido a primeira região do continente africano a preocupar-se com o ensino-aprendizagem de uma língua proveniente da Europa”. Por seu turno, o director do Bureau Internacional da UNESCO, Ydo Yao, que falou em nome da Direcção Geral da Organização, enfatizou a multilateralidade cultural da Língua Portuguesa, que consegue, no seu entender, "penetrar em culturas e civilizações de países cujas línguas oficiais não é o português”. A actividade decorreu no auditório Afonso Van-Dúnem Mbinda, no edifício sede do Ministério das Relações Exteriores, e foi testemunhada pelo ministro dos Assuntos Exteriores e Cooperação da Guiné Equatorial, Simeon Oyono Angue. Assistiram igualmente a cerimónia os ministros da Cultura de Portugal, da Guiné-Bissau, de São Tomé e Príncipe e do ministro da Cultura e Turismo de Moçambique.
Jornais destacam Língua Portuguesa na Etiópia
A Embaixada de Angola na República Democrática Federal da Etiópia, Addis Abeba, informou, ontem, que dois jornais etíopes de grande circulação, o Ethiopian Herald e o Addis Zemen, publicaram textos sobre a importância da Língua Portuguesa no contexto universal, com uma abordagem genérica dedicando "Três vivas a uma língua muito viva”, orgulhando, assim, os falantes no Dia de celebração da Língua Portuguesa.
Os textos publicados em inglês e em português, no Jornal Ethiopian Herald, e em amárico, língua mais falada na Etiópia, e em português, no Addis Zemen, marca o início do programa de comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, organizado pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) naquele país da África Oriental.
O grupo da CPLP, na Etiópia, é constituído pelas embaixadas de Angola (que ocupa a presidência em exercício), Brasil, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique e Portugal. As matérias, genericamente, intituladas "Três vivas a uma língua muito viva”, que destaca a proclamação da efeméride pela UNESCO, em 2019, com um reconhecimento global da Língua Portuguesa, indica a nota que o Jornal de Angola teve acesso.
O programa prevê, também, a realização, em Addis Abeba, de uma mesa redonda sobre a importância da Língua Portuguesa nas organizações internacionais, em especial na União Africana (UA), e a constituição do núcleo dinamizador da Associação de Lusofalantes na Etiópia.
As comemorações envolvem, igualmente, a organização de um seminário científico-prático sobre resolução de conflitos e processos de pacificação e reconciliação nacional, segundo a mensagem do grupo da CPLP na Etiópia, das celebrações do Dia Mundial da Língua Portuguesa,”Três vivas a uma língua muito viva”.
A língua portuguesa é um marcador identitário, ligando centenas de milhões de indivíduos, em todos os continentes, unindo povos através das ondas e marés dos oceanos. A nota acrescenta que é um idioma rico e dinâmico, maternalmente adoptando os contributos lexicais de muitos outros idiomas, como os falados pelas primeiras nações ameríndias, os povos bantu árabe, o cantonês, o hindi e diversas línguas europeias, formando desta forma a Língua Portuguesa.
Propósitos comerciais despoletaram a disseminação do português, há mais de 500 anos, por feitorias costeiras. Recordando, nessa época remota, mares ignotos e trocas de informações, conhecimento de novas plantas e frutos, tendo ficado o nome da laranja doce, que significa "bertukan”, em amárico, e "burtukaana”, na língua oromo, extensões metonímicas do nome Portugal.
A mensagem explica que a língua portuguesa abre-se a variados sotaques, sons, ritmos, sabores, vozes, estórias, paisagens, estilos de vida, e está presente na inovação, turismo, economia, na pesquisa científica e na tecnologia avançada.
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