À margem da visita à exposição de artesanato de quatro artistas patente no Museu Nacional de Arqueologia, nomeadamente de Jó Delgas, Abias Ukuma, Carla Peairo e Aná Quirim, Lina de Castro Mota disse que é digno ver obras com qualidade e produzidas localmente, o que engrandece a cultura nacional, em geral, e da província de Benguela, em particular.

A diplomata destacou os laços de irmandade existentes entre os dois povos, salientando que no domínio cultural há muita similitude, como prova de irmandade e de harmonia com a cultura portuguesa.

Segundo a responsável, a cultura angolana é repleta de valores importantes, tendo reconhecido que tal qualidade está contida nos seus aspectos históricos.

Perante estes valores, avançou, que são bastante ricos, merecem ser devidamente preservados, para engrandecer o conhecimento intelectual das futuras gerações.

A cônsul-geral de Portugal em Benguela disse que é fundamental que os artistas plásticos e outros criadores, sobretudo jovens se mantenham resilientes, firmes e perspicazes na produção de mais obras, que dignificam o bom nome de Angola e dos angolanos.

"É gratificante ver criadores de Benguela com tanta criatividade e potencial, o que permite continuar a desenvolver o potencial cultural local, promover e valorizar, cada vez mais, a produção cultural angolana. Acho que o que se produz vai de encontro à preservação do testemunho na área das artes”, sustentou.