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Liga dos Campeões: Eficácia do Wydad AC supera domínio do Petro

A maior posse de bola evidenciada pelo Petro de Luanda no desafio de sexta-feira, à noite, no Estádio Mohammed V, em Casablanca, 55% contra 45%, acabou por não ser suficiente para o campeão nacional “bater” o Wydad AC.

25/02/2023  Última atualização 10H00
Tricolor teve a maior posse de bola (55% contra 45%) no duelo de ontem com os marroquinos © Fotografia por: DR
O golo marcado por Yahya Jabrane, aos 34´, na conversão de um penálti, pôs termo a invencibilidade tricolor (perdeu por 1-0) na presente edição da Liga dos Campeões Africanos de futebol.

Mesmo moralizado com o triunfo no desafio da segunda jornada, em Brazzaville, diante do AS Vita Club de Kinshasa, por 2-1, o "fantasma” Mohammed V parece ter feito mossa ao campeão angolano. Ou seja, a competência e persistência do tricolor não chegou para conseguir a primeira vitória no referido estádio.

Com isso, a derrota dos comandados de Alexandre Santos chega a ser traiçoeira na medida em que foram dominadores, porém, não conseguiram traduzir em golos a maior posse de bola no jogo, principalmente na etapa derradeira. Aliás, dos nove remates feitos, nenhum foi direccionado à baliza defendida pelo guarda-redes Tagnaouti. Já o Wydad fez cinco remates e dois direccionados para o golo. 

Os marroquinos foram os primeiros a criar situações de perigo, mas Attiah-Allah rematou fraco e para fora das quatro linhas quando poderia ter feito melhor.

O Wydad AC voltou a desperdiçar outra oportunidade de golo minutos depois, quando Hugo Marques escorregou e chutou a bola contra um adversário após um péssimo atraso de Soares. Apesar de ter escorregado, o guarda-redes tricolor conseguiu evitar o pior para a sua equipa.

O Wydad fez um jogo bastante calculista. Mas, teve de suportar a avalanche ofensiva do Petro que, mais uma vez, mostrou, ontem, ter condições para fazer um "figurão” a nível de África, pois a equipa joga com bastante personalidade.

O golo sofrido aos 34´, de penálti, chega a ser um duro golpe para os tricolores, em função do labor patenteado nos 90 minutos.

Ainda assim o jogo poderia ter um desfecho diferente, não fosse aquele falhanço do brasileiro Tiago Azulão, aos 85´, que bem servido pelo central Kinito, na grande área, rematou para as "nuvens”.  

Com as laterais muito forte, Eddie Afonso e Pedro Francisco "rasgavam” com certa facilidade o corredor direito e esquerdo do Wydad, o Petro ganhou supremacia com talento de William Soares, Pedro Miguel e Jaredi no meio-campo.

Contudo, os constantes desacertos com a baliza adversária foram fatais e o campeão angolano acabou por deixar Casablanca de mãos a abanar.

Pedro Augusto e António Cristóvão.

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