O Chefe de Estado, João Lourenço, visitou, este domingo, os pacientes e o corpo clínico do Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Dom Alexandre do Nascimento, em Luanda.
O ministro das Relações Exteriores, Téte António, encontra-se já no Qatar, mandatado pelo Presidente João Lourenço, para representar o país na cerimónia de assinatura do Acordo de Paz entre o Governo do Tchad e os Movimentos Políticos-Militares, a ter lugar segunda-feira, em Doha.
Os líderes mundiais determinaram a agir de forma decisiva e urgente para melhorar a saúde produtiva, a utilização sustentável dos oceanos e dos ecossistemas, face à ameaça progressiva do aumento da temperatura e do lixo plástico nos oceanos, factores que têm colocado em risco a biodiversidade marinha.
Na II Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (27 de Junho a 1 deste mês), realizada em Lisboa, Portugal, a delegação angolana foi liderada pelo Presidente da República, o primeiro a discursar, entre os 192 Chefes de Estado e de Governo.
Na ocasião, João Lourenço apelou ao reforço da capacidade de defesa e segurança marítima, com vista a facilitar o comércio internacional e garantir a segurança nos oceanos.
A Conferência, subordinada ao tema "ampliar a acção oceânica com base na ciência e na inovação para a implementação do Objectivo 14”, organizada pelos governos de Portugal e do Quénia, serviu para discutir o futuro dos oceanos e contou com a presença de mais de mil individualidades, incluindo representantes de 193 países-membros da ONU.
Na declaração política, saída no término da II Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, os líderes mundiais manifestaram a preocupação da subida dos níveis do mar, a erosão costeira, da acidez e aquecimento progressivo das águas do mar.
A declaração adianta que a poluição marinha está a aumentar a um ritmo alarmante, acção que tem provocado a diminuição da biodiversidade marinha, destacando que metade de todos os corais vivos tem sido perdidos enquanto espécies invasoras representam uma ameaça significativa para os ecossistemas e recursos marinhos.
A organização reconheceu que, embora tenham sido feitos progressos no sentido de atingir as metas do Objectivo 14, a acção não está a avançar à velocidade ou escala necessária para o pretendido.
O documento refere que as alterações climáticas são um factor alarmante para os efeitos adversos nos oceanos e na vida marinha, incluindo o aumento da temperatura das águas, a desoxigenação, a subida do nível do mar, a diminuição da cobertura de gelo polar, bem como a erosão costeira e eventos climáticos extremos, determinantes para a conservação, abundância e distribuição das espécies marinhas, como os peixes.
Fonte de vida
De acordo ainda com a declaração dos líderes mundiais, por ser fonte importante da biodiversidade, o oceano é fundamental para a vida do planeta e para o futuro da humanidade, desempenhando papel fulcral no sistema climático e no ciclo da água.
"O oceano fornece uma gama de serviços ao ecossistema, fornece-nos oxigénio para respirar, contribui para a segurança alimentar, nutrição, e para empregos e meios de subsistência decentes, actua como reservatório de gases com efeito estufa e protege a biodiversidade, fornece meio de transporte marítimo, incluindo para o comércio global.
Constitui uma parte importante do nosso património natural e cultural, e desempenha um papel essencial no desenvolvimento sustentável, numa economia baseada no oceano e na erradicação da pobreza”, sublinha a declaração que sugere as interligações e potenciais sinergias entre o Objectivo 14, no sentido de contribuir para a realização da Agenda 2030.
Acordo de Paris e Glasgow
Recomendaram a implementação do Acordo de Paris, adoptado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, incluindo o compromisso de limitar o aumento da temperatura a muito menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais.
Na perspectiva dos estadistas, deve haver engajamento de todos para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C, para que se alcance a redução significativa dos riscos e impactos das alterações climáticas, que ajudaria a assegurar a saúde produtiva, utilização sustentável e resiliente do oceano e da vida humana.
Acrescentaram que a medida passa também por implementar os compromissos do Pacto Climático de Glasgow sobre mitigação, adaptação, fornecimento e mobilização de financiamento, transferência de tecnologia e desenvolvimento de capacidades para os países em desenvolvimento e a pequenos Estados insulares em desenvolvimento.
Manifestaram, igualmente, a necessidade do engajamento na contenção dos impactos humanos cumulativos no oceano, como a degradação do ecossistema e a extinção das espécies, a segurança alimentar e saúde humana, no quadro do programa "Segunda Avaliação Mundial dos Oceanos e pela Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema”.
Essa acção, segundo a declaração final, é encorajada pelos compromissos voluntários de mais de 100 Estados-membros, para proteger, pelo menos, 30 por cento do oceano global, dentro das áreas marinhas e outras medidas de conservação, eficazes baseadas na área até 2030.
O evento saudou a decisão que convoca um comité de negociação intergovernamental para desenvolver um instrumento internacional juridicamente e vinculativo sobre a poluição por plástico.
Kindala Manuel | Lisboa
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Presidente da República, João Lourenço, manifestou hoje a vontade em continuar a fortalecer as relações de amizade e de cooperação existentes entre Angola e Côte d’Ivoire, para o bem-estar da população dos dois países.
O líder do MPLA e candidato a Presidente da República, João Lourenço, participou, este domingo, em Luanda, num passeio de bicicleta, integrado num acto de apoio a sua candidatura nas Eleições Gerais de 24 de Agosto.
Até Dezembro deste ano, a companhia aérea angolana de bandeira (TAAG) vai implementar voos de ligação entre as cidades do Uíge, Cabinda e Kinshasa (República Democrática do Congo), anunciou ontem, o líder do MPLA, sendo ovacionado pela população que o acompanhava atentamente. Ouvia-se, entre gritos e assobios, que era uma boa "notícia".
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) considerou improcedente a reclamação do Partido Humanista de Angola (PHA) sobre determinados aspectos da Lei Eleitoral, por ser submetida fora do prazo. A informação foi prestada, ontem, em Luanda, pelo porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, no final da sessão plenária extraordinária daquele órgão.
O líder do MPLA e candidato a Presidente da República, João Lourenço, participou, este domingo, em Luanda, num passeio de bicicleta, integrado num acto de apoio a sua candidatura nas Eleições Gerais de 24 de Agosto.
Até Dezembro deste ano, a companhia aérea angolana de bandeira (TAAG) vai implementar voos de ligação entre as cidades do Uíge, Cabinda e Kinshasa (República Democrática do Congo), anunciou ontem, o líder do MPLA, sendo ovacionado pela população que o acompanhava atentamente. Ouvia-se, entre gritos e assobios, que era uma boa "notícia".
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) considerou improcedente a reclamação do Partido Humanista de Angola (PHA) sobre determinados aspectos da Lei Eleitoral, por ser submetida fora do prazo. A informação foi prestada, ontem, em Luanda, pelo porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, no final da sessão plenária extraordinária daquele órgão.
O presidente do P-Njango, Dinho Chingunji, disse, ontem, em Moçâmedes, província do Namibe, que, caso vença as Eleições Gerais de 24 de Agosto, vai apostar na juventude, por ser a franja maioritária da sociedade angolana e que está “bem preparada para conduzir, com eficiência, os destinos do pais”.
Os representantes das forças políticas e coligação de partidos, na província do Cuando Cubango, concorrentes às próximas eleições gerais de 24 de Agosto , garantiram, na cidade de Menongue, estarem preparados para “mergulharem” mata adentro, ao encontro das comunidades das zonas de difícil acesso e convencer as pessoas a votarem nos seus programas de governação.
O representante permanente de Angola Junto da União Africana (UA), embaixador Francisco José da Cruz, integra a Missão de Observação Eleitoral conjunta de curto prazo da UA e do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), que vai acompanhar as Eleições Gerais no Quénia do dia 9 deste mês.