Política

Líder da FNLA defende coesão e democratização do partido

Mazarino da Cunha

Jornalista

O presidente do partido Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Nimi a Simbi, garantiu, este sábado, em Luanda, tudo fazer para a democratização e coesão do partido, através da realização das assembleias municipais em todo o território nacional e de actos de massa.

19/03/2023  Última atualização 07H33
Líder partidário orientou evento em alusão ao 15 de Março © Fotografia por: Edições Novembro

Em declarações à imprensa, à margem das celebrações do Dia da Expansão da Luta Armada de Libertação Nacional, a 15 de Março de 1961, o presidente da FNLA disse que 2023 vai ser decisivo para a dinamização do processo de democratização do partido e da coesão entre os "irmãos”.

Além da dinamização da vida partidária, Nimi a Simbi garantiu, também, trabalhar para a unificação dos "irmãos”, melhorar as condições de vida dos antigos combatentes, bem como recuperar os diversos imóveis do partido, através de procedimentos legais existentes no país.

Nimi a Simbi disse que a FNLA de ontem já não é a mesma de hoje, sublinhando que uma das preocupações passa pelo fortalecimento das bases do partido e a democratização interna.

Uma outra situação evocada por Nimi a Simbi, na sua intervenção, que decorreu no Cine São Paulo, foi sobre a proliferação nas redes sociais de informações que procuram manchar a imagem da liderança da FNLA.

Segundo Nimi a Simbi, o partido que dirige está aberto a todos que queiram contribuir com passos positivos. Por isso, disse, quem tiver ideias para reforçar o projecto político em níveis competitivos deve apresentá-las, ao invés de usar as redes sociais ou outras fontes de comunicação.

De acordo com as novas estratégias resultantes do último Congresso, frisou Nimi a Simbi, a actual liderança da FNLA compromete-se em dar passos para a revitalização de todas as acções partidárias e de mobilização de novos membros.

Relativamente ao 15 de Março de 1961, Nimi a Simbi disse que o povo angolano deveria comemorar a data de forma a honrar a memória e o sacrifício consentido por centenas de homens e mulheres que lutaram para a libertação do jugo colonial.

No acto político, realizado no Cine S. Paulo, estiveram presentes membros da direcção, militantes, amigos e simpatizantes da FNLA.

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