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Libertação dos reféns israelitas: Qatar diz que acordo depende de detalhes

A conclusão de um acordo sobre a libertação dos reféns raptados pelo Hamas durante o ataque a Israel, em 7 de Outubro, assenta agora em questões práticas "menores", declarou hoje o Primeiro-Ministro do Qatar, sem indicar um calendário.

20/11/2023  Última atualização 13H26
© Fotografia por: DR

"Os desafios que subsistem nas negociações são muito menores (...) São mais logísticos, são mais práticos", declarou Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani numa conferência de imprensa em Doha, juntamente com o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.

As negociações com vista a um acordo registaram "altos e baixos nas últimas semanas", disse.

"Penso que agora estou mais confiante de que estamos suficientemente próximos para chegar a um acordo que permita o regresso destas pessoas (os reféns) a casa em segurança", acrescentou.

O ataque do Hamas em solo israelita, em 7 de Outubro, matou 1.200 pessoas, na maioria civis, segundo as autoridades israelitas, que estimam que cerca de 240 pessoas foram feitas reféns pelo movimento palestiniano naquele dia.

Em represália, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, que tomou o poder em Gaza em 2007. Desde então, os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza mataram 12.300 pessoas, sobretudo civis, segundo o governo do movimento palestiniano.

O Qatar, que acolhe um gabinete político do Hamas, esteve envolvido na mediação que levou à libertação de quatro reféns em Outubro: uma mulher norte-americana e a sua flha e duas mulheres  israelitas.

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