As explosões no porto de Beirute na terça-feira, que devastaram bairros inteiros da capital libanesa, causaram 158 mortos e mais de 6.000 feridos, segundo um novo balanço divulgado hoje pelo Ministério da Saúde.
O ministério reviu em baixa o número de pessoas desaparecidas, indicando existirem 21, quando até agora tinha referido várias dezenas. O anterior balanço dava conta de 154 mortos e mais de 5.000 feridos devido às explosões, que as autoridades libanesas têm atribuído a um incêndio num depósito no porto onde se encontravam armazenadas cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio.
O governo reconheceu que esta substância química perigosa estava armazenada “sem medidas de precaução". Na sexta-feira, o Ministério da Saúde disse que 120 dos feridos se encontravam em estado crítico, tendo as explosões deixado também até 300.000 pessoas desalojadas.
A explosão com uma força nunca vista, a mais devastadora que já ocorreu no Líbano, alimentou a raiva de uma população já mobilizada desde o outono de 2019 contra os líderes libaneses, acusados de corrupção e ineficácia em manifestações que reuniram centenas de milhares de pessoas.
Milhares estão hoje concentrados no centro de Beirute para pedir contas às autoridades sobre as explosões, que o Presidente do Líbano, Michel Aoun, admitiu poder dever-se a “um míssil ou uma bomba”. Aoun rejeitou na sexta-feira qualquer investigação internacional sobre a explosão. As autoridades libanesas já detiveram mais de duas dezenas de pessoas em relação com o desastre, entre funcionários do porto e da alfândega.
A tragédia atingiu o país que vive uma crise política e uma crise económica séria - marcada por uma desvalorização sem precedentes da sua moeda, hiperinflação, despedimentos em massa -, agravada pela pandemia do novo coronavírus, que obrigou as autoridades a confinarem a população durante três meses.
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