Economia

Lamargarita II garante duplicar produção do feijão

Ana Paulo

Jornalista

Empresa de produção nacional Lamargarita II tem como meta produzir anualmente cerca de 280 mil toneladas de feijão, confirmou o seu sócio-gerente, Restiny Henrique.

05/03/2021  Última atualização 09H10
© Fotografia por: DR
A meta estipulada resulta no âmbito das medidas do alívio económico, que a empresa adquiriu o ano passado para aumentar o nível  de produção a todos os níveis.
Sem avançar dados do montante de financiamento adquirido pela banca, Restiny Henrique garantiu que com o crédito que recebeu a empresa pretende duplicar a produção de 140 mil  toneladas de feijão  ano para 280 mil toneladas.
Por um lado, o produtor esclareceu ainda que com o montante de crédito recebido  a empresa conseguiu inserir-se em quase 18 províncias do país na compra de produtos de primeira necessidade, com destaque no milho e feijão. 

No seu percurso de viagem, o produtor constatou que a nível nacional existe produção em grande escala de empresas familiares, com uma produção  de até cinco mil toneladas, e não só, e que carece de apoio.
Para não correr o mesmo risco, a Lamargarita II optou por mudar de estratégia na área de actuação, ao comprar, antecipadamente, produtos necessários para a plantação , mas com acompanhamento de fazendeiros especializados, fazendo um investimento de 140 toneladas de feijão numa área  de cerca de 160 hectares de terra, dos quais 700 toneladas na província da Huíla, município do Kicomba, 30 toneladas de feijão frade no Cuando Cubango e na província do Huambo um investimento de 50 toneladas de feijão manteiga e Catarina.

"Se a época chuvosa não sofrer alterações  em 2022, a produção será sustentável para o país, sobretudo , no sector de  exportação, sendo que  a empresa já tem compradores de países vizinhos como Congo Brazzaville que estão interessado no produto nacional”, destacou.
Além  do financiamento adquirido, a empresa foi também beneficiada na facilitação de licença de exportação.
Com o investimento em causa, a empresa garantiu no mercado de trabalho um número aproximado de 600 trabalhadores inseridos neste programa, incluindo camponeses, assegurou, ao confirmar ainda que a próxima aposta  da empresa é a produção de arroz e liderar o mercado com a produção de cereais.


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