Estamos já numa ronda censitária e nos próximos dois anos poderemos saber, com maior precisão, qual é o tamanho da nossa população.
Os angolanos celebraram no sábado passado a data do início da Luta Armada de Libertação, relembrando os feitos dos nacionalistas que, no dia 4 de Fevereiro de 1961, decidiram organizar-se para darem os primeiros passos na caminhada que resultaria na conquista da Independência Nacional, no dia 11 de Novembro de 1975.
O dia de sexta-feira(2), no Mundial do Qatar, foi de lágrimas. Saídas das profundezas do amor à uma pátria! De um lado, os adeptos da Coreia do Sul em copiosa choradeira, de emoção, pela qualificação sofrível para os “oitavos” de final, depois de uma surpreendente vitória, 1-2, frente a Portugal.
O futebol, como se diz na gíria, tem uma enorme capacidade de, em fracção de segundos, "faltar ao respeito” à resistência dos sentimentos,transformando-os em binómios: alegria e tristeza!
Mas, recuemos um dia antes: os adeptos do Japão, país com pouquíssima tradição futebolística, foram à loucura depois de garantir a qualificação à fase seguinte da prova. Já a poderosíssima Alemanha, à partida favorita à conquista do troféu, levou ao desespero os seus adeptos. Choro no seio da "mannschaft”...com Neuer a reflectir todo o sentido de "raiva” pela saída inglória.
Os dias no Qatar têm sido, absolutamente, marcados por emoções que exigem cuidados redobrados dos batimentos cardíacos. Nenhum adepto está preparado para ver a sua selecção a ser afastada da competição.
Fernando Santos, seleccionador português, temperado e calejado nestas andanças, diz mesmo que "uma derrota nunca é boa”. O que dizer, então, de uma eliminação? É um duro golpe às ambições traçadas, mesmo sabendo ser quase que um "sonho proibido”, longe dos pergaminhos de muitas as selecções presentes no Qatar.
O importante é acreditar até ao fim. Foi assim nos jogos Espanha-Japão, Portugal-Coreia do Sul e Croácia-Bélgica. A bola, ou fascínio do futebol, fez os seus estragos e as lágrimas, mesmo as de alegria e dor, foram o único amparo para os adeptos das selecções que ficaram pelo caminho.
Lukaku, avançado belga, tinha tudo para fazer história, mas, infelizmente, foi ineficaz na finalização no jogo com o Canadá. Resultado: chorou no peito de Thierry Henry.
Se a magia do futebol permitir, em breve seremos nós, angolanos, a chorar, de emoção e tristeza, em solidariedade ao destino das equipas africanas no Mundial. Por se ter cidadãos desses países a viverem em Angola. Nossos vizinhos!
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