A comunidade angolana, residente na Namíbia, organizou, no domingo, em Windhoek, um culto ecuménico em saudação aos 22 anos de paz e reconciliação nacional, com o apoio da Embaixada de Angola.
Duzentos e dez mil famílias, nos municípios do Mungo, Londuimbali, Bailundo, Cachiungo e Ecunha, beneficiaram das transferências monetárias do “Programa Kwenda”, na província do Huambo.
A informação foi avançada, sexta-feira, pela directora do Instituto de Desenvolvimento Local- Fundo de Apoio Social (FAS), durante a abertura da formação de supervisores dos Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS), que decorre na cidade do Huambo.
Chimuma de Oliveira sublinhou que, no momento, estão a pagar a 34 mil agregados do município do Mungo, referentes à primeira, segunda e à terceira prestações do programa Kwenda.
Para o vice-governador do Huambo para o sector Político, Económico e Social, o Kwenda é parte dos diversos programas realizados pelo Executivo, com o objectivo de prevenir os efeitos da pobreza nas famílias vulneráveis a nível das comunidades.
Angelino Elavoco sublinhou que o Instituto de Desenvolvimento Local tem intervido, junto das comunidades, de forma a ajudar na melhoria das condições do desenvolvimento sustentável e participativo das populações, através de programas de combate à pobreza.
O vice-governador considerou positiva a execução do Kwenda na província, por melhorar a vida de muitas famílias, através dos eixos de transferências monetárias sociais.
Formação
A acção de formação dos responsáveis dos ADECOS, com duração de um mês, conta com a participação de 40 técnicos das áreas de Agricultura, Acção Social, Saúde e das Administrações Municipais, oriundos das províncias do Huambo, Benguela e Bié, com o principal propósito de expandir o Programa Kwenda em toda a região.
Um conjunto de políticas, ressaltou o vice-governador, têm sido traçadas e implementadas pelo Governo, no sentido de erradicar, a longo prazo, o fenómeno da fome e da pobreza nas famílias. Por isso, encorajou os formandos a dedicarem-se ao máximo, no sentido de aproveitarem bem a acção formativa e poderem replicá-la, com a mesma qualidade, nas zonas de origem.
Durante um mês de capacitação, os 40 formandos vão aprimorar os temas relacionados com a "Promoção da mudança de comportamentos”, "Municipalização da acção social”, "Acompanhamento materno-infantil e do recém-nascido”, "Agricultura e desenvolvimento”, num total de 14 módulos.
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