A longa-metragem “Por Jade”, realizada pelo cineasta angolano Tadisi Baruch, foi um dos filmes distinguidos na gala final do Tony Curtis International Film Festival, realizada, sábado, na cidade de Mátészalka, na Hungria, com a participação de 17 países.
O presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Academia Angolana de Letras, Artur Pestana dos Santos “Pepetela”, disse esperar uma participação activa dos novos membros, cujo acto de empossamento foi realizado na tarde de sexta-feira, no Memorial Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.
O grupo de teatro Kulonga realiza, a partir de hoje, uma digressão, nas províncias do Huambo, Bié, Benguela, com o espectáculo “Rainhas sem Coroas, Zungueiras”, em celebração aos 26 anos de existência do grupo.
Para o primeiro dia, o grupo actua na província de Benguela, no auditório do Centro de Formação Profissional de Benguela (CEFOPROF - LUONGO), município da Catumbela. Estão ainda agendadas digressões no quadro de mais um aniversário do grupo, para as províncias do Bié, Huambo e Luanda até ao dia 14 de Junho.
A peça, baseada em factos reais, conta a história de quatro mulheres zungueiras com sonhos diferentes, mas com objectivo comum, o de melhorar as condições de vida.
A façanha das zungueiras acontece numa das ruas do mercado São Paulo, em Luanda, em que são retratadas as vivências, bem como o percurso até parar na zunga. A peça, aborda aspectos sensíveis, como o abuso sexual e os excessos dos fiscais quando são abordadas.
O espectáculo procura focar-se no dia a dia das mulheres zungueiras, na perspectiva da superação dos obstáculos, na alegria de viver diante das adversidades e no espírito de união entre elas.
De 45 minutos, a peça existe há mais de dez anos, e é protagonizada pelas actrizes Ida Bombota, Esperança Solange, Filomena Sochi e Sandra Gonçalves, bem como os actores Francisco Kimbundo, Domingos Camilo e Miguel Pedro. Para além das zungueiras, a peça narra a história de um rapaz vendedor ambulante, que sai de Benguela para Luanda à procura de melhores condições de vida.
O colectivo Kulonga foi criado no município do Rangel, no dia 11 de Junho de 1997, e tem como precursor Afonso Fernandes Zamunda. Do seu acervo constam as obras "A Fome”, texto de Luís Ramos, "Kahuvi”, adaptação do livro Escamoteados na Lei, de Raúl David, "A Fénix Renascida”, "Obrigada Mãe”, ”Filhos da Pátria”, entre outros.
O grupo conquistou o primeiro lugar do prémio Cidade de Luanda, em 2002, com a obra "Luanda que Anda”.
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