Cultura

Kizomba na rota do “Kizaka a Viagem da Dança”

O semba e a kizomba, dos estilos musicais e dança muito consumidos actualmente no estrangeiro, têm sido o “cartaz publicitário” do país para atrair muitos admiradores e praticantes a virem conhecer a origem e a história destes estilos.

10/03/2024  Última atualização 11H07
Angola tem sido uma das referências de turistas estrangeiros © Fotografia por: DR
O crescente interesse de turistas nacionais e estrangeiros por visitar o projecto "Galeria do Semba”, tem tornado aquele espaço, localizado no Centro Recreativo e Cultural Kilamba, no Rangel, em Luanda, numa paragem obrigatória pela configuração museológica na conservação do acervo iconográfico e sonoro do semba, um dos estilos mais apreciados na actualidade.

Uma iniciativa do projecto "Kizaka a Viagem da Dança" que é uma parceria com o Ballet Tradicional Kilandukilu, coordenado pelo Mestre Petchú, bailarino, coreógrafo e professor, formador e responsável do Kilandukilu em Lisboa, que tem como objectivo a divulgação dos vários estilos de dança no exterior com predominância no Semba e Kizomba, tem estado a promover vários roteiros turísticos pelo país, onde incluiu na sua agenda internacional de visitas a "Galeria do Semba”.

Esta semana, um grupo de turistas de várias nacionalidades esteve no país para conhecer melhor as origens dos dois estilos musicais e danças que conquistaram o mundo. A ideia, de acordo com Mestre Petchú é trazer para o país grupos de estrangeiros interessados em conhecer e descobrir os encantos e a cultura dos angolanos.

A vinda dos turistas, lembrou, visou a participação de encontros de dança, sobretudo do Carnaval. Durante a estadia, disse, foram realizadas visitas a vários locais e bairros históricos, bailes e farras de rua.

Durante a visita, os turistas procuravam obter do gestor do espaço o maior número de informações de um estilo musical que tem estado a conquistar os principais palcos de dança a nível do mundo. Pacientemente, Dom Caetano e DJ Mania desdobravam-se para manter uma comunicação de cortesia, numa linguagem simples sobre a observação da idealização do projecto, abrindo um espaço de diálogo animado e descontraído com os turistas.

Este gesto, marcou os visitantes, que se comprometeram  regressar ao local com a intenção de trazer outros compatriotas para conhecerem  Angola, não apenas pela riqueza dos estilos musicais, mas também por ser um país de pessoas acolhedoras que têm estado a desenvolver programas culturais que precisam ser do conhecimento do mundo.

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