Política

Juventude angolana chamada a seguir exemplo dos Heróis do 4 de Fevereiro

Gabriel Bunga

Jornalista

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, apelou, este sábado, à juventude angolana a seguir o exemplo de bravura dos Heróis do 4 de Fevereiro de 1961, quando falava na cerimónia de comemoração do dia do Ínício da Luta Armada de Libertação Nacional, no Marco Histórico erguido no município do Cazenga, em Luanda.

05/02/2023  Última atualização 09H06
Ministro Eugénio Laborinho realça bravura dos percursores da libertação do jugo colonial © Fotografia por: Edições Novembro

Eugénio Laborinho disse que apesar de haver dificuldades para a juventude, o Executivo está a trabalhar no sentido de criar mais postos de trabalho para os jovens. "O exemplo dos Heróis do 4 de Fevereiro deve ser seguido pela nossa juventude. Sabemos das dificuldades por que passa essa franja da sociedade, por isso, o Executivo está a fazer tudo para que a juventude tenha emprego de qualidade e o Chefe de Estado está empenhado neste grande esforço, bem como no combate à corrupção e ao nepotismo, o que tem merecido reconhecimento a nível da região”, disse.

O ministro do Interior sublinhou a necessidade da juventude continuar a primar pela paz. Em breves palavras, Eugénio Laborinho disse que o país está em paz, na fase da reconstrução e desenvolvimento nacional, e apelou à unidade de todas as forças vivas da Nação.

As comemorações do 4 de Fevereiro, em Luanda, ficaram marcadas pelo içar da Bandeira Monumento, no Museu Nacional de História Militar, e por um acto cultural no Marco Histórico do Cazenga.

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, presidiu às cerimónias, testemunhadas pelo governador de Luanda, Manuel Homem, e pelos ministros da Educação, Luísa Grilo, Juventude e Desportos, Palmira Barbosa, da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, e o administrador municipal do Cazenga, Tomás Bica.

As cerimónias iniciaram logo pela manhã, no Museu Nacional de História Militar, com a entoação do Hino Nacional e do içar da Bandeira Monumento, sob o som da Banda de Música das Forças Armadas Angolanas.

Foram cerca de 4 minutos necessários para que um grupo de militares colocassem no topo do mastro a gigantesca Bandeira Nacional, que simboliza o erguer de uma nova nação, nascida a 11 de Novembro de 1975, data da proclamação da Independência Nacional. A cerimónia foi testemunhada, também, por altas patentes militares e da Polícia Nacional, tendo, depois, a caravana seguido para o Marco Histórico, no município do Cazenga.

À chegada ao Marco Histórico do Cazenga, Eugénio Laborinho depositou uma cora de flores defronte ao monumento dos Heróis de 4 de Fevereiro. A delegação chefiada pelo ministro do Interior visitou uma exposição fotográfica que narra a história da Luta de Libertação Nacional, com imagens e textos que contam o percurso que os nacionalistas fizeram para que Angola fosse hoje um país independente. A cerimónia prosseguiu com a parte cultural onde se destacou a entoação de músicas de intervenção e também o recitar de poesias.

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