A Associação Única de Direitos de Autor e Conexos (AUDAC) representou o país na conferência da associação dos produtores de fonogramas e vídeograma que decorreu de 25 a 27 deste mês, na Tanzânia em Dar es Salaan.
A 10.ª edição do prémio Africa Magic Viewers Choice Awards, na Nigéria, marcada para o dia 11 de Maio de 2024, conta com nomeações de dois filmes, “O 11º Mandamento” e “Mfumukazi”, com a participação da angolana Eltina Gaspar, como operadora de câmara e designer de produção.
O conceituado escritor moçambicano, Juvenal Bucuane, vai lançar um novo livro intitulado “Phombe, um trágico 9 de Janeiro em Chitima”. A obra literária foi escrita em homenagem aos 75 moçambicanos que perderam a vida na sequência do consumo da bebida local “phombe”.
No dia 9 de Janeiro de 2015, em Chitima, uma das localidades incrustadas à Vila do Songo, Distrito de Cahora Bassa, em Tete, houve uma tragédia incomum, cujo eco teve drástica repercussão durante meses.
Essencialmente, os postos de saúde locais viram-se inundados de gente de todas as idades e de todos os sexos, que buscavam socorro por um mal-estar generalizado.
A situação foi tão grave, repentina e inédita naquelas paragens que toda a ajuda tornou-se quase insignificante para tanta morte. Ao todo, foram 75 mortes.
Recorrendo a factos reais, que marcaram um passado recente da realidade moçambicana e com repercussão internacional, entretanto com uma técnica de escrita próxima à ficção, Juvenal Bucuane propôs-se escrever um livro sobre a bebida local phombe, em homenagem às vítimas da tragédia de Tete. Segundo lembra o escritor, entre as 75 mortes houve várias pessoas internadas no Centro de Saúde de Chitima e no Hospital Rural do Songo. Enquanto se enterrava os mortos e tentava-se salvar os pacientes internados, o Governo decidiu impedir, por vários dias, a preparação, o consumo e a venda do phombe, pois, todas as mortes e internamentos estavam associados ao consumo da bebida. Tal interdição, constrangeu a muitos vendedores que encontravam na bebida fonte de receita.
Para Juvenal Bucuane, escrever sobre o fatídico dia 9 de Janeiro de 2015, em Chitima, significa homenagear todos aqueles que partiram sem saber por que morreram e, mais do que isso, o livro que será lançado no próximo mês representa uma tentativa de prender a memória colectiva de um povo. Por isso mesmo, o escritor com cerca de 40 anos de percurso literário partiu de Maputo, cidade onde vive, para, em Tete, explorar uma história com contornos difíceis e imprevisíveis. "Veio-se a saber que os recorrentes à intervenção médica haviam ingerido phombe inquinado, confeccionado pela senhora Olívia Olucane N’Tefula, uma das mais respeitadas porque exímias fabricantes daquela bebida caseira fermentada. Para o deslinde das causas do inquinamento do phombe em causa, muito vasculhou-se, sob uma nuvem densa de mistério”, avança Juvenal Bucuane.
Uma das pessoas que morreu ao consumir phombe foi a própria produtora da bebida e vendedeira: Olívia Olucane N’Tefula. Tal facto, segundo Juvenal Bucuane, dificultou as investigações sobre o que poderia ter acontecido para que tanta gente sucumbisse.
Com base nas amostras, os laboratórios moçambicanos não conseguiram apurar a verdade dos factos. A equipa envolvida recorreu ao conhecimento científico sul-africano. Igualmente, sem sucesso.
Tal como em 2015, no mais recente livro de Juvenal Bucuane aparecem diferentes versões sobre as possíveis causas da morte de 75 moçambicanos no Distrito de Cahora Bassa, em Tete. Entre o místico e o crime, houve, inclusive, pelo menos uma prisão. No entanto, a polícia soltou o suspeito de envenenamento por falta de provas.
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