Danila de Almeida Bragança, respondia às inquietações apresentadas pelos jovens no âmbito do encontro de apresentação do plano estratégico da juventude, tendo realçado que "faz todo sentido”, pois a região possui um potencial enorme para gerar oportunidades de emprego.

A governante sublinhou, no entanto, que o mesmo deve acontecer com a formação na área de Medicina, pois a zona precisa de uma escola de nível superior para absorver os técnicos que terminam a formação média.

A secretaria de Estado para Juventude considerou legítimas as preocupações apresentadas pela juventude, e garantiu fazer advocacia junto de outros departamentos ministeriais, para se encontrar as melhores soluções. "Infelizmente muitas situações não podem ser resolvidas apenas e exclusivamente pelo Ministério da Juventude e Desportos, por serem transversais e multissectoriais” disse a governante.

A secretaria de Estado referiu que o acto de apresentação pública do Plano Estratégico de Desenvolvimento Integral da Juventude, visa no essencial, congregar os jovens a nível nacional para uma direcção de harmonia, participação inclusiva nos processos de formação e decisão das políticas públicas voltadas para a juventude.

A par disso, acrescentando que a elaboração do plano de desenvolvimento integral da juventude, vai igualmente permitir uma actuação mais objectiva dos diferentes actores, olhando para as fases da sua implementação nas questões concretas de acordo com cada realidade.

A governante referiu ainda, que o plano é um instrumento que vai permitir a materialização das políticas de Estado para a juventude e através dele, será possível trabalhar para atender as grandes preocupações juvenis ligadas à Educação, formação técnico profissional, emprego, habitação e empreendedorismo.

O vice-governador para o sector político social e económico, Frederico Inungo Barroso, fez saber que o encontro resulta da importância e reconhecimento que o Executivo angolano atribui à juventude.

"O Governo fez muito e continua a realizar várias acções pelo país e com este tipo de diálogo e interação, Angola vai consolidando a democracia, se tornando numa nação cada vez mais inclusiva”, disse.