Sociedade

Jovens médicos apoiam crianças com hidrocefalia e malformação

Flávia Massua

Jornalista

Pelo menos 60 crianças com hidrocefalia e malformação congénita, provenientes de famílias de baixa renda, beneficiaram de um acompanhamento médico e medicamentoso, incluindo intervenções cirúrgicas nos hospitais de especialidade, em Luanda, com ajuda de um grupo de jovens ligados ao sector da Saúde, denominado Associação Messias Pelas Crianças (AMPC).

12/04/2024  Última atualização 11H32
Jovens médicos apoiam crianças © Fotografia por: DR
A AMPC é constituída por técnicos fisioterapeutas, neurocirurgiões, psicólogos e enfermeiros e trabalham, preliminarmente, na criação de condições junto das áreas administrativas das unidades sanitárias, para garantir que este grupo de pacientes tenha um atendimento permanente, mas de acordo com a patologia de cada um.

Para a presidente da AMPC, Graciana Tomás, a intenção é que estas crianças sejam acompanhadas sempre que for necessário nos hospitais públicos e  privados. Na componente domiciliar, são, igualmente, atendidas com sessões psicológicas e de fisioterapia.

O projecto, disse a responsável, conta com a colaboração de alguns empresários que ajudam com valores monetários, produtos alimentares, fármacos e outros bens para as famílias das crianças.

"Temos beneficiado de algum dinheiro de mãos caridosas e este, por sua vez, ajuda a minimizar a carência destas famílias que estão em situação de vulnerabilidade”, disse a presidente da AMPC.

O Jornal de Angola apurou que a associação foi criada em Maio de 2023, resultante de um contacto mantido com a mãe de Messias, que, na altura, acabava de nascer numa das unidades hospitalares, tendo causado aos 30 membros a curiosidade de promover acções de solidariedade,  visando defender os interesses individuais e colectivos das crianças com hidrocefalia e anomalias congénitas junto das autoridades administrativas, jurídicas e políticas, "daí a associação ser homenageada com o nome de Messias”.

Além de Luanda, a AMPC já trabalhou, também, nas províncias do Cuanza-Sul, Cunene, Cabinda, Benguela e Huíla, destacou Graciana Tomás.

"O amor ao próximo não deve ser interpretado apenas como um sentimento, mas uma atitude que pode causar mudanças significativas na vida das famílias”, esclareceu.

Segundo a dirigente, os membros pretendem alargar a acção com a criação de outro projecto, também no âmbito da saúde, denominado "Projecto Prevenir a 360°”, cujo lançamento está para breve.

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