O progresso e crescimento do país foram analisados e discutidos pelos jovens residentes na diáspora.
Na ocasião, o cidadão angolano João Paulo, residente há mais de 30 anos na Itália, formado em navegação e pescas, disse que já são notáveis as mudanças e o crescimento do país nas mais variadas áreas.
"A imagem que carregava do país, antes do fim da guerra, é completamente diferente do que acabo de ver. O que se fala do país, na imprensa, são só coisas negativas. Escondem o trabalho que está a ser levado a cabo pelo Estado angolano em todos os sectores”, ressaltou.
Para João Paulo, Angola melhorou consideravelmente na área da Justiça, tendo destacado que no estrangeiro já é possível a emissão do Bilhete de Identidade, um dos documentos fundamentais para o exercício da cidadania.
João Paulo é de opinião que se deve fazer uma maior abertura na descentralização dos serviços do Estado, tendo salientado que as áreas devem estar sincronizadas.
Realçou, por outro lado, as infras-estruturas sociais melhoraram muito, com a construção de novas escolas, hospitais e serviços da Justiça. "Penso que o Estado devia apostar mais na descentralização dos serviços da Justiça”, disse o técnico angolano residente na Itália.
João Paulo revelou que, apesar de estar a viver no exterior, tem contribuído de forma activa para o crescimento da economia do país, com a criação de uma empresa no ramo da navegação e pescas.
"Tenho de contribuir para o crescimento do meu país, de maneira a preparar um futuro de paz social e estabilidade financeira para os meus filhos e netos” , ressaltou. Eliane de Oliveira, residente em Portugal há vinte anos, considerou que as políticas públicas do Estado devem ser mais impactantes na vida do cidadão.
"Seria bom se pudéssemos usar a Europa Ocidental como exemplo a seguir, sendo que a mesma tem avanços significativos neste capítulo das políticas públicas impactantes”, indicou.
Sobre a visão que tem do país, destacou que o Executivo tem trabalhado para a transformação e desenvolvimento de Angola.
"Antes tinha uma visão negativa, porque as informações que nos chegavam eram deturpadas. Mas, ao participar desta conferência e ouvir as delegações residentes noutras partes do mundo, já consigo entender que Angola está a evoluir, embora os desafios sejam ainda grandes”, disse.
Eliane de Oliveira sublinhou que o Governo deve continuar a investir em políticas públicas que impulsionem o crescimento económico sustentável dos jovens.
A jovem angolana aproveitou o momento para felicitar o país pelos 22 anos de Paz e Reconciliação Nacional, que hoje se comemora.
"Fico orgulhosa por ver o meu país em paz e sinto-me na obrigação de continuar a lutar para a preservação desta paz duramente alcançada”, referiu.
Vivaldo Gomes, residente em Berlim, capital política da República Federal da Alemanha, formado na área de Engenharia Mecatrónica, contou que pretende contribuir para o país com os seus conhecimentos, tendo realçado que as áreas de interesse que melhor domina estão ligadas à promoção de formação técnica.
"Acho muito importante ter uma profissão técnica, visto que ela oferece várias oportunidades de emprego. Penso que é esta a mensagem que devemos passar aos jovens”, destacou.
Vivaldo Gomes defende que os jovens devem procurar instituições de ajuda vocacional, de maneira a terem acesso fácil à educação no ramo a que têm vocação. "Nós temos um grande problema, o nosso país é carente de formação de técnicos qualificados”, referiu o residente na Alemanha.
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