Angola e a República da Coreia vão assinar segunda-feira, vários acordos de cooperação para o reforço da cooperação bilateral.
Angola vai participar, quarta-feira, 1 de Maio, Cabo Verde, na celebração dos 50 anos de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, símbolo da opressão e violência da ditadura colonial portuguesa.
A comissária da União Africana (UA), Josefa Sacko, referiu que as massas de água são pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável e essenciais para a conservação da biodiversidade e atenuação do impacto das alterações climáticas.
A diplomata interveio, quinta-feira, em Adis Abeba, num evento paralelo ao 44º Conselho Executivo da UA sobre as vantagens da liderança africana na governação dos oceanos e na Economia Azul para promover o reforço da parceria África-Europa neste sector.
Josefa Sacko considerou imperiosa uma abordagem colectiva às actuais questões de governação global dos oceanos, com especial incidência nos impactos das alterações climáticas e nas perspectivas de desenvolvimento da Economia Azul.
"O nosso empenho nessa abordagem é crucial para dar outro rumo e o aproveitamento precioso das riquezas da Economia Azul”, destacou durante o diálogo político de alto nível.
A comissária da União Africana sublinhou que o financiamento emergente, ás novas tecnologias e à inovação são mecanismos que permitem o reforço das capacidades das empresas azuis, bem como a participação do sector privado na governação dos oceanos e na Economia Azul.
De acordo com a comissária do Departamento da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável, "não podemos simplesmente continuar a basear-nos em promessas cumulativas. Precisamos agora de soluções na acção para ir mais longe, aprofundando o conhecimento e explorando as vantagens dos mercados de carbono azul e dos investimentos nas cadeias de valor azul”, defendeu.
Josefa Sacko reconheceu o papel significativo da parceria África-Europa, que continua a ser uma plataforma de soluções para os problemas mundiais, embora se espere que seja mais pragmática e tangível.
Josefa Sacko fez saber que a União Africana está num diálogo permanente para encontrar e implementar acções estratégicas para preservar os oceanos e estabelecer instrumentos de governação que procurem o desenvolvimento da Economia Azul.
A UA identificou o desenvolvimento da economia do oceano azul como um objecto prioritário para alcançar a aspiração de "uma África próspera, baseada no crescimento inclusivo e no desenvolvimento sustentável no contexto da Agenda 2063”. Considera a Economia Azul como um dos sectores-chave para a transformação económica do continente. O objectivo da estratégia é orientar a formulação de uma Economia Azul inclusiva e sustentável, que se torne num contribuinte significativo para a transformação e crescimento continental.
A pretensão é atingir tais objectivos através da promoção de conhecimento sobre biotecnologia marinha e aquática, sustentabilidade ambiental, crescimento de uma indústria de navegação em toda África, desenvolvimento do transporte marítimo, fluvial e lacustre e pesca, e exploração de recursos minerais em águas profundas e outros recursos.
Dados recolhidos da estratégia da UA deste segmento indicam que os sectores componentes africanos da Economia Azul geram, hoje, um valor de 296 mil milhões de dólares americanos com 49 milhões de empregos. Prevê -se que, até 2030, os números sejam respectivamente de 405 mil milhões de dólares e 57 milhões de empregos.
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LoginO Dubai vai começar a construir novos terminais no Aeroporto Internacional Al Maktoum, para convertê-lo no maior do mundo, com capacidade para mais de 260 milhões de passageiros, um projeto avaliado em cerca de 33.000 milhões de dólares.
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