Política

Josefa Sacko defende operacionalização dos fundos de perdas e danos

A comissária da União Africana Josefa Correia Sacko reafirmou, no Dubai, ser fundamental a operacionalização dos fundos de perdas e danos, como forma de apoiar as comunidades mais vulneráveis do continente, principalmente as que residem em pequenos Estados insulares.

09/12/2023  Última atualização 09H45
Comissária da União Africana Josefa Correia Sacko © Fotografia por: DR
Josefa Sacko defendeu esta posição, na quinta-feira, no encontro consultivo com o grupo africano de negociadores que participa na COP28. A diplomata considerou ser importante desenvolver um entendimento comum de África sobre as principais questões que ajudarão tirar melhor partido das questões que afligem o continente neste segmento.

Sacko afirmou que África não é responsável pelo aquecimento global, mas "sofremos o impacto de seus efeitos nefastos que perigam a sobrevivência humana”. Disse que o continente está a aquecer mais rapidamente do que o resto do mundo e, se não for interrompida, a mudança climática continuará a ter impactos adversos sobre as economias e sociedades africanas e prejudicará o crescimento económico e o bem-estar.

Desta feita, a comissária da UA exaltou a comunidade global a agir com urgência para reduzir as emissões, cumprir suas obrigações, honrar as promessas do passado e apoiar o continente no enfrentamento das mudanças climáticas.

A Comissão da União Africana, disse, trabalhou em estreita colaboração com o grupo de negociadores de África, com o objectivo de promover negociações robustas para operacionalizar o fundo de perdas e danos, a rede de Santiago, bem como a adopção de uma estrutura para atingir a meta global de adaptação. Isso visa estabelecer uma submeta sobre perdas e danos relacionada com a nova meta colectiva de financiamento climático que são fundamentais para o continente.

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