O Conselho de Ministros aprovou, esta sexta-feira, a Proposta do Regime do Jurídico do Cofre Geral dos Tribunais, documento que vai solidificar a autonomia administrativa e financeira dos tribunais da jurisdição comum e da Procuradoria-Geral da República.
Angola participou, na quarta-feira, no Rio de Janeiro, Brasil, no acto de formalização e pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no âmbito da Reunião Ministerial de Desenvolvimento do G20, cuja delegação angolana é chefiada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, sugeriu ao Instituto de Modernização Administrativa (IMA) o desenvolvimento de estratégias para capacitar os jovens em matéria de digitalização, criando uma universidade para as novas tecnologias, por se tratar de um sector impactante em qualquer sociedade.
A sugestão foi feita na sexta-feira, no Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA), no final da sessão de auscultação pública do Projecto de Aceleração Digital de Angola (PADA), iniciativa do Executivo que está a ser implementada em parceria com o Banco Mundial.
José Severino, que defendeu a universalização das competências, sugeriu igualmente às empresas ligadas às novas tecnologias a criarem uma associação, com apoio do Banco Mundial (BM), com o propósito de elaborarem um projecto para a criação de uma universidade direccionada às ciências tecnológicas, com o objectivo de atender aos grandes desafios da digitalização no país.
"As universidades vão fazer o que podem, até porque têm as disciplinas nessa matéria, mas nós queremos um exercício mais abrangente, que seria criar uma universidade das novas tecnologias”, enfatizou o líder da AIA.
De acordo com o presidente da Associação Industrial de Angola, é importante que o país implemente o Projecto de Aceleração Digital, para que se possa recuperar e superar a situação tecnológica actual.
O responsável disse, ainda, que a iniciativa de criação de uma universidade "é útil e proveitosa, tendo em vista a necessidade de acelerar o crescimento do país”, e, neste caso particular, seria uma ajuda à solução de alguns problemas estruturais existentes na sociedade. "Hoje temos as novas tecnologias, e esta ferramenta vai ajudar-nos a sair de forma mais rápida da crise”.
Inclusão
social
O PADA é uma iniciativa do Governo para dinamizar a transformação digital, com o objectivo de promover a inclusão digital, ampliar o acesso aos serviços públicos e impulsionar a economia digital.
Constituído por três componentes, nomeadamente conectividade e inclusão digital, infra-estrutura digital pública e o segmento das oportunidades digitais, o Projecto tem uma previsão orçamental de 300 milhões de dólares e será implementado em parceria com o Banco Mundial, para um período não superior a cinco anos.
A missão de pré-avaliação do Banco Mundial para o PADA começou a 29 de Janeiro, tendo sido encerrada no passado dia 9 do mês em curso, com uma consulta pública que contou com a participação de instituições públicas e privadas, Organizações Não-Governamentais (ONG) e a sociedade civil.
Além do financiamento, o Banco Mundial vai prestar assistência técnica e consultoria na fase de estudo e estruturação, devendo prosseguir, igualmente, com o acompanhamento da execução do Projecto de Aceleração Digital de Angola.
Durante a sessão de consulta pública, a especialista sénior de Desenvolvimento Digital do Banco Mundial, Naomi Halewood, disse que a instituição financeira vê oportunidades significativas para o crescimento de Angola e o PADA acontece no momento certo para essa transformação.
A título de exemplo, disse que o Banco Mundial tem vindo a apoiar projectos semelhantes em países como o Quénia, Côte d’Ivoire, Nigéria, Paquistão e nas Filipinas.
"A digitalização deve ser transmitida desde o ensino primário, contribuindo deste modo para o desenvolvimento económico e bem-estar das sociedades”, defendeu a especialista do Banco Mundial.
A questão digital, acrescentou, é um contributo para o índice de produtividade não apenas ao nível dos Governos e das empresas, como a título individual.
"Para que este desafio se materialize, é necessário que todo o cidadão esteja conectado nesta auto-estrada digital”, ressaltou a responsável, que se mostrou bastante optimista em relação ao sucesso do projecto em Angola.Seja o primeiro a comentar esta notícia!
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