“Rosa Baila”, “Chikitita”, “Perdão”, dentre outros sucessos que marcam o percurso artístico de Eduardo Paím, serão apresentados amanhã, a partir das 19h30, no concerto comemorativo aos 60 anos natalícios do cantor e produtor.
Os escritores Agostinho Neto e António Jacinto são, hoje, às 10h, homenageados como “Poetas da Liberdade”, no Festival de Música e Poesia, que acontece no auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, em Lisboa, Portugal.
O dramaturgo José Mena Abrantes defendeu, no domingo, em Luanda, um maior apoio do Estado para a classe teatral a nível nacional. Este pronunciamento foi feito durante o programa “Margens e Travessias”, na TV Zimbo, emitido aos domingos, a partir das 21h30, com apresentação de Adriano Mixinge.
José Mena Abrantes disse que não se entende a falta de apoio à classe teatral, sendo uma actividade que envolve grande parte da juventude a nível das comunidades que muito faz em prol da arte.
"Penso que se a classe tivesse auxílio do Governo, as artes cénicas teriam um maior desenvolvimento a nível nacional, porque o teatro não existe em nenhuma parte do mundo sem apoio estatal. Por isso, é necessária uma atenção especial de quem de direito”, sublinhou.
O dramaturgo reconheceu a qualidade dos fazedores das artes cénicas, sobretudo os criadores dos anos 1980, pois como frisou "neste ano passou a surgir grupos teatrais com uma maior qualidade e muito diferenciado. A título de exemplo cito o Horizonte Njinga Mbande, Oásis e o Elinga Teatro”.
Depois do surgimento destes grupos no mercado, reforçou que teve uma nova geração de artistas, com os grupos Miragens Teatro, Etu Lene e tantos outros que trouxeram uma visão diferente do teatro que se fazia anteriormente. "O que se fazia antes era muito primário”.
Durante a participação no programa, José Mena Abrantes falou, ainda, do seu livro intitulado "Uma breve história geral do Teatro”, que retrata os cinco continentes.
"Tive o cuidado de incluir os cinco continentes, especialmente a África, porque todas as histórias do teatro que li até hoje, quase que não dedicam nem espaço para o teatro africano. E nesta obra me preocupei em dedicar metade do livro para o continente berço”.
O dramaturgo revelou que teve que dedicar 100 páginas do livro só para falar do teatro na Europa, enquanto para escrever sobre as artes cénicas em Angola foram 80 páginas, de forma a estabelecer um equilíbrio.
Fundador
do Elinga Teatro
José Manuel Feio Mena Abrantes nasceu a 11 de Janeiro, em Malanje. Mais tarde, foi viver para Luanda onde concluiu o Ensino Secundário. É licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Portugal.
Como jornalista, colaborou com vários órgãos de comunicação social desde 1975, sendo Assessor de Imprensa do Presidente da República de Angola.
Iniciou a sua actividade teatral em 1967, representando "O Barbeiro de Sevilha”, sob a orientação de Luís de Lima, no Grupo da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa.
Mena Abrantes é fundador do Elinga Teatro, um dos mais antigos e conceituado grupo de teatro angolano. A ligação ao teatro é multifacetada, já actuou como actor, além de encenador, director, ensaísta e dramaturgo, e tem mais de 14 peças teatrais publicadas.
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