O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, manifestou, quinta-feira(30), preocupação com a “escalada da tensão militar” entre a Etiópia e o Sudão e exortou estes países a absterem-se de qualquer nova operação militar, noticiou a Lusa.
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) ordenou hoje o envio de centenas de militares norte-americanos para a Somália, país do qual se tinha retirado em 2021, para combater mais efectivamente o grupo ‘jihadista’ Al-Shabab.
Joe Biden também aprovou um pedido do Pentágono para procurar e lançar ataques aéreos contra cerca de 12 suspeitos de liderar o Al-Shabab, grupo terrorista afiliado na Al-Qaida, que controla áreas rurais do centro e sul da Somália, confirmou uma fonte oficial dos EUA à agência de notícias Efe.
A medida é uma reversão da decisão do ex-presidente Donald Trump, no ano passado, de retirar quase 700 elementos de forças de operações especiais que estavam a operar naquele país.
O anúncio foi feito um dia depois do antigo Presidente da Somália Hassan Sheikh Mohamud, que deixou o poder em 2017, ter sido eleito, derrotando o chefe de Estado em exercício num prolongado escrutínio decidido por parlamentares.
Hassan Sheikh Mohamud, que foi Presidente da Somália entre 2012 e 2017, venceu as eleições de domingo após a terceira volta, que se realizaram na capital, Mogadíscio, com um dispositivo de segurança imposto pelas autoridades para evitar ataques.
A primeira volta da votação teve a participação de 36 candidatos, quatro dos quais prosseguiram para a segunda volta. Sem nenhum candidato ter ganho por pelo menos dois terços dos 328 votos, a votação foi então para uma terceira volta, na qual Hassan Sheikh Mohamud ganhou por maioria simples, que na terceira ronda é suficiente para escolher o vencedor.
Membros das câmaras legislativas altas e baixa escolheram o Presidente em votação secreta dentro de uma tenda num hangar do aeroporto da capital, que está protegido pelas forças de manutenção da paz da União Africana.
Esta eleição, que inicialmente deveria ter sido realizada, o mais tardar, em fevereiro de 2021, põe fim a mais de um ano de adiamentos e crise política em torno da organização do voto num país destroçado pelos ataques dos radicais islâmicos do grupo Al-Shabab e ameaçado pela fome, após uma seca de proporções históricas.
Há mais de um ano que os parceiros internacionais da Somália pediam às autoridades que concluíssem o processo eleitoral para se concentrarem nas prioridades do país.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginA ex-chanceler alemã Angela Merkel vai presidir ao júri do Prémio Gulbenkian para a Humanidade, no valor de um milhão de euros, sucedendo ao antigo Presidente da República Jorge Sampaio, anunciou hoje a Fundação.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas prorrogou hoje por um ano o regime de sanções imposto à República Democrática do Congo (RDC), com a abstenção dos três países africanos membros, da Rússia e da China.
O Presidente turco disse hoje que voltará a vetar a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO se não for cumprido o memorando que prevê a extradição de dezenas de pessoas para a Turquia.
A equipa do Cuando Cubango FC pode anunciar, a qualquer momento, a desistência da disputa da próxima edição do Girabola, por falta de um patrocinador oficial para suportar todas as despesas com salários, prémios de jogo, deslocações, alojamento e alimentação.
Os embaixadores africanos acreditados no Egipto receberam, na quarta-feira, informações sobre o processo eleitoral em curso em Angola, convocadas pelo Presidente da República, João Lourenço, para o dia 24 de Agosto do corrente ano.
Todas as despesas com o internamento do antigo Presidente José Eduardo dos Santos numa clínica em Barcelona (Espanha) estão a ser custeadas pelo Executivo angolano, revelou, nesta quinta-feira, ministro das Relações Exteriores, Téte, António.
O papel preponderante das questões de Defesa e Segurança nas agendas interna e externa dos Estados, através de mecanismos de concertação multilateral ou nas organizações internacionais, foi enaltecido quarta-feira(29), em Luanda, pelo presidente da Assembleia Nacional.
A II Conferência dos Oceanos, que decorre desde 27 de Junho até 1 de Julho, em Lisboa, Portugal, sob o tema “reforçar a acção dos oceanos com base na ciência e na inovação para a implementação do ODS14: avaliação, parcerias e soluções”, elegeu Angola como uma das vice-presidentes e relatora-geral do evento.