Faustino Nguange disse, sábado, que as dificuldades enfrentadas por muitos jovens para darem seguimento às suas formações no ensino superior, constitui uma das principais preocupação da organização.

Sublinhou que a celebração de um memorando de entendimento entre a JMPLA e o Conselho de Direcção do Instituto Superior Nzenzo Estrelas visa prestar apoio institucional a certos jovens com elevada capacidade intelectual para dar sequência à formação académica no nível do ensino superior, mas que enfrentam dificuldade financeira para o efeito.

O líder da organização juvenil do MPLA no Uíge propôs ao corpo directivo daquela instituição de ensino superior a isenção ou a redução em até 50 por cento dos valores das propinas mensais cobradas aos jovens com dificuldades financeiras que a JMPLA tem cadastrados.

‘’Muitos destes jovens estão bem identificados. Aguardamos que sejamos bem-sucedidos nesta pretensão apresentada ao Instituto Nzenzo. Vamos aguardar pela resposta definitiva do conselho da direcção e ali ver se conseguimos dar os passos subsequente’’, disse.

Para o primeiro secretário da JMPLA no Uíge, é responsabilidade do partido acompanhar o desenvolvimento dos jovens que estão na academia, assim como aqueles que estão fora e, com diálogo franco e aberto que se tem promovido com os estudantes, ficou a demonstração clara da necessidade de continuar a apostar na formação académica.

"Vamos continuar a trabalhar em conjunto para mitigarmos algumas dificuldades ainda existentes. Não apenas as da instituição, mas também dos próprios jovens. É uma parceria que vem para ficar e nós vamos sair daqui de cabeça erguida porque bons momentos se vislumbram para o Instituto Nzenzo”, referiu, encorajando a instituição a trabalhar para que as dificuldades que ainda enfrenta nestes dois anos de funcionamento, sejam ultrapassadas no próximo ano académico.

O presidente do Conselho de Direcção do Instituto Superior Nzenzo Estrela, Baptista Pindi, reconheceu que a maior parte da sociedade angolana, sobretudo jovens, tem um nível de rendimento baixo e o índice de pobreza é alto.

"Em função disso, a JMPLA propôs-nos a possibilidade de podermos ter uma parceria para se poder ajudar aqueles jovens vulneráveis que possam ser formados aqui a custo zero ou a pagarem 50 por cento do valor da propina e nós nos comprometemos levar o assunto ao conselho de direcção e promotoria do projecto Nzenzo. As decisões a serem tomadas vão ser prontamente comunicadas à JMPLA”, referiu.

Baptista Pindi garantiu abertura quanto à pretensão da JMPLA, destacando a importância da aposta na formação dos jovens, uma vez que a assinatura do referido memorando se traduz numa responsabilidade social desta instituição de ensino superior.

  Eunice Suzana | Uíge