Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O Governo paquistanês declarou o estado de alerta máximo na capital do país, Islamabad, perante a comparência iminente do ex-Primeiro-Ministro, Imran Khan, em tribunal, para depor sobre um caso de enriquecimento ilícito.
A medida surge no meio de novos confrontos entre a Polícia e os apoiantes de Jan, na sequência de uma busca à residência do ex-mandatário em Lahore (Punjab) que se saldou em pelo menos 20 detidos, segundo a agência Efe, enquanto a Associated Press (AP) noticia 30 detidos.
As autoridades declararam o artigo 144 na capital, que suspende o direito de reunião e ordenaram o destacamento em massa das forças de segurança antes da chegada da coluna de Imran Khan, que se atrasou depois de um acidente durante o trajecto e no qual estiveram envolvidos vários veículos da comitiva.
O acidente não provocou feridos com gravidade e não se sabem até ao momento os motivos exactos.
A comparência de Khan não começou ainda, apesar de ter terminado o horário habitual do tribunal.
A comitiva ficou retida vários minutos num cruzamento próximo do Complexo Judicial de Islamabad, onde se realizará a audiência.
A autoridade reguladora dos meios de comunicação paquistaneses, a PEMRA, proibiu a cobertura da chegada do antigo Primeiro-Ministro, enquanto todos os hospitais da capital entraram em estado de emergência, face à possibilidade de graves distúrbios. Fawad Chaudhry, secretário-geral do Movimento pela Justiça do Paquistão, o partido de Imran Khan, denunciou a situação caótica que se vive na capital, submersa em cortes de trânsito e aglomerações. "Isto parece a Faixa de Gaza”, lamentou na rede social Twitter.
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