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Irão condena ataque ao consulado na Síria

O Presidente do Irão, Ebrahim Raissi, e vários Governos de países árabes condenaram, terça-feira, os ataques de Israel contra o consulado na Síria, na segunda-feira, que provocou 11 mortos.

03/04/2024  Última atualização 10H10
© Fotografia por: DR

"Este crime covarde não ficará sem resposta", afirmou o Presidente iraniano.

No ataque, teriam morrido pelo menos sete membros da Guarda Revolucionária iraniana, incluindo dois generais, segundo o Governo iraniano. "Dia após dia, testemunhamos o fortalecimento da frente de resistência e o desgosto e o ódio das nações livres contra a natureza ilegítima" de Israel, sublinhou Raissi.

O Chefe de Estado iraniano classificou o ataque como um "acto de invasão desumano, agressivo, desprezível e uma violação flagrante das normas internacionais". Vários países árabes também condenaram o ataque ao consulado iraniano.

"Rejeitamos categoricamente o ataque às instalações diplomáticas sob qualquer justificação. Somos solidários com a irmã Síria no respeito pela sua soberania e pela integridade do seu território", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egipto num breve comunicado.

O Qatar considerou, num comunicado, que os ataques de segunda-feira na Síria representam "uma flagrante violação dos acordos e convenções diplomáticos". Do mesmo modo, Doha sublinhou a sua "rejeição total" aos ataques contra missões diplomáticas, apelando "ao fornecimento de protecção ao seu pessoal de acordo com as normas do direito internacional". O Governo do Qatar reiterou, ainda, "a sua posição firme em rejeitar a violência e o terrorismo".

A Arábia Saudita também manifestou a sua rejeição ao ataque "sob qualquer justificação e pretexto", lembrando que o bombardeamento israelita "constitui uma violação do direito diplomático internacional e das normas de imunidade diplomática".

Na mesma linha, o Ministério dos Negócios Estrangeiros libanês condenou o ataque, advertindo que "esta perigosa escalada na violação das leis e das normas internacionais ameaça inevitavelmente a paz e a segurança regional e internacional".

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