Economia

Investidores da Alassola querem produzir algodão no país

O grupo zimbabweano Baobab realiza, no município do Cubal, Benguela, operações de prospecção de solos para a produção do algodão, informou, terça-feira, o empresário Laurence Vlatter, líder da companhia que, no ano passado, venceu o concurso público de gestão da Alassola, a antiga África Têxtil.

05/02/2021  Última atualização 11H00
Fábrica vai produzir algodão © Fotografia por: DR
A companhia necessita de 10 mil hectares para a produção de algodão, visando a sustentabilidade do funcionamento da empresa, declarou o gestor citado pela Angop no decurso da deslocação, ao Cubal, de especialistas institucionais da Indústria e da Agricultura, bem como de responsáveis provinciais dos Gabinetes de Desenvolvimento Económico Integrado e da Agricultura, Pecuária e Pescas, respectivamente, Samuel Maleze Quinda e José Gomes.

O responsável do Gabinete de Desenvolvimento Económico Integrado de Benguela considerou, depois de uma reunião com o administrador do Cubal, Paulino Banja, que a expansão da companhia à produção de algodão "vai garantir a ocupação de muitas famílias de camponeses e assegurar a empregabilidade e rendimentos”.

O Baobab, notou Maleze Quinda, enviou a missão ao Cubal "para um estudo e ver até que ponto Benguela tem potencialidades, já que há informações de ter havido produção de algodão em tempos idos”, em deslocações que sucedem as já realizadas a Malanje e Cuanza-Sul.Por essa razão, frisou o responsável, resolveu-se contactar as autoridades locais para ver até que ponto os camponeses do município do Cubal estão dispostos a abraçar esse desafio importante para a viabilização da economia nacional.

Na quarta-feira, o presidente do Conselho de Administração da IPE, a empresa que ficou com a gestão da Textang II, Jorge Amaral, também defendeu, em Luanda, a expansão do negócio da empresa têxtil à produção de algodão, no acto em que recebeu as chaves da fábrica, do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

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