A situação obrigou a que, pelo menos, 15 famílias a abandonassem residências, e prevenirem-se de doenças como o paludismo por causa da picada do mosquito.         

O administrador adjunto para área Técnica, Wilson Neto, confirmou ao Jornal de Angola, o abandono das residências por parte destas famílias, que se alojaram em casa de parentes próximos, tendo acrescentado que  todo  o esforço está a ser feito pela Administração Municipal, para ultrapassar a difícil situação social.

De acordo com o responsável, a solução imediata do problema daquela zona, passa inicialmente pelo escoamento natural do lençol freático, uma situação crítica, vivenciada ao nível de seis distritos urbanos.

Para dar maior resposta aos estragos que as chuvas têm provocado junto das comunidades, a Administração do Cazenga, traçou um programa emergencial, que visa evacuar a água para a bacia do bairro Mabululu, onde foi já feita uma intervenção mais acabada, no sentido de elevar cada vez mais a qualidade de vida da população.

Wilson Neto, disse que se esta a proceder a limpeza dos colectores da Avenida Ngola Kiluanje, que por sua vez, vai ser o reservatório de descarga das águas das chuvas, para evitar encharcos, inundações e alagamentos que se verificam em várias zonas do Cazenga.

O coordenador do sector 14, Augusto Paulino explicou que as inundações das ruas, levou a que os moradores, por iniciativa própria, adquirissem motobombas, para facilitar na evacuação das águas, apesar de não surtir grande efeito, mas passou a ser uma atitude considerável, diante da realidade. O responsável clarificou que o abandono das residências por parte dos moradores, foi feito devido às enormes dificuldades que encontraram, para sobreviver.