O escritor angolano, Henrique Sungo, levou as obras infanto-juvenis “A esperança da Welwitshia” e “ Minhas roupas minhas raízes” para as crianças da comunidade da Guiné Bissau em Luxemburgo.
O espaço cultural e turístico da Gruta de Ondimba, situada 22 quilómetros a oeste da cidade do Lubango, está encerrado por um período de 45 dias, em consequência das inundações provocadas pelas chuvas que caem, com frequência em várias localidades da província da Huíla.
“Intersections”, que em português significa “interseção", é o título de uma exposição inuagurada, sexta-feira, no Yacht Club, em Luanda, em que nove artistas exploram vários questões sociais de forma a reflectir a História de Angola e do seu povo, através da arte contemporanea africana, João Boavida e Laura Leal, fundadores da Afrikanizm Art, um dos órgãos responsáveis do evento, informaram que a exposição reúne mais de 35 obras, cada peça reflecte a perspectiva única e a visão criativa dos artistas, bem como as influências culturais que se cruzam e moldam a arte angolana nos dias de hoje.
As peças de arte foram desenvolvidas em diferentes meios, que vão desde a pintura à colagem, e ficam expostas até domingo, 21. O público pode visitar a exposição no piríodo das 15h00 às 21h00.
"Interseção é um lugar onde diferentes estilos, meios e gerações se cruzam para criar o futuro da arte contemporânea africana", lê-se no catálogo da exposição. A artista Joyce Jazz participa com três obras, "A Coroa da Gestação", "Deusa Themis" e "O Lazer da Vida".
Utilizou nas três peças uma mistura de tinta acrílica sobre tela, fusão que combina o talento com motivos da cultura africana, no geral, e em particular, angolana.
O catálogo refere que com a arte Joyce Jazz representa tudo o que a rodeia, e a música é a sua banda sonora no momento criativo.
O artista Lino Damião apresenta duas obras, utilizando acrílico e pastel sobre papel, que retratam paisagens de dois distritos muito conhecidos da província de Luanda. O primeiro intitulado "Estalagem", localizado no município de Viana, e o outro, "Chamavo", no município de Luanda.
Dos vários problemas sociais reflectidos na exposição um dos mais corriqueiros é apresentado por Walter Fernandes, que através das suas obras alertar as pessoas a não cairem nos estereótipos errados, muitas vezes criados pela sociedade. As peças "Eu Não Sou Banana", "Eu Não Sou um Santo" e "Eu Não Sou um Rabo", reflectem os argumentos do autor.
"Na Banda", "Morro da Pipa" e "Queimada Tropical" são três obras cheias de cor, que despertam muita a atenção dos observadores. As obras retratam situações típicas de vários bairros , e foram criadas pelo artista Wilson Bellas, através da técnica acrílico e aguarela sobre tela.
Fizem parte, também, da exposição os artistas Armanda Alves, que apresenta quatro obras nos formatos acrílico e cartão sobre tela, com o título "Flutuando", "O Útero da Vida", "Vivências" e "A Saída". O artista Papino Simão Mbongo "Bolondo” participa com o quadro "Persistência é a Chave", a artista Erika Jâmece com as peças "A Liberdade das Mascaradas" e "Amores Épicos de Luanda".
Mumpasi Meso com duas obras intituladas "Equílibrio" e "Proteção da Natureza", com a técnica colagem mista sobre tela. Rómulo Santa Rita participa com as obras "Petróleo", "Make the Change", "Urban Jungle" e "Women Life Freedom 'Irão'". A exposição conta com uma sala especial, designada "Buala", uma instalação imersa, onde os participantes embarcam numa exploração da identidade, da mentalidade e da interação entre ambientes urbanos e narrativas pessoais.
Criada pelo artista Rómulo Santa Rita, a instalação inspira-se nas paisagens suburbanas do país, utilizando cartão, tinta, spray e chapas de metal - materiais que são normalmente utilizados na construção de casas nestas áreas. Nesta instalação encontram-se dez obras, "Mãezinha", "Esperança", "Kota Vijú", "Sekulo e Cassule", "Todas as Mães Sabem", e as restantes, designadas por "Kandengue", que vai de um a cinco.
Diversidade
da expressão
Durante a actividade, Ilya Machado, fundadora e directora geral da Facestudio, que junto da Afrikanizm Art promovem a actividade, mostrou-se satisfeita por participar de uma experiência que considerou "rica e inovadora".
"É com imensa satisfação que apresentamos essa exposição. Juntos unimos paixões e habilidade para criar o evento que celebra a diversidade e a expressão artística africana. Estamos felizes, pois, com isso, conseguimos brindar vários apreciadores da arte, proporcionando um momento para o diálogo e valorização da criatividade angolana", disse.
João Boavida, responsável da Afrikanizm Art, disse que o objectivo do projecto é mostrar para o mundo o talento existente no continente africano, começando por Angola. "E queremos fazer isso através dessa diversidade de temas e expressões, daí o título 'intersections'", disse.
A Afrikanizm tem esse foco, sublinhou, o de unir África com o resto do mundo. "Essa exposição é o nosso primeiro capítulo, mas em breve surgirão ouros", concluiu.Seja o primeiro a comentar esta notícia!
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