Qualquer partido ou político que não penetra no mais absoluto âmago do Marketing político ou eleitoral, não domina, nem os aplica, vai ser, “tarde ou cedo”, derrotado do “tapete político” no primeiro round, recebendo um K.O. e experimentando dores intermináveis. Portanto abdicar destas ferramentas (Marketing Político e Eleitoral) constitui um desacerto de estratégia política. Mas conhecê-laspressupõe estudá-las enquanto conhecimento científico.
A comissão do Congresso norte-americano que investiga a invasão do Capitólio, a 6 de Janeiro de 2021, numa tentativa de apoiantes do ex-Presidente de impedir a certificação dos resultados das eleições presidenciais de Novembro de 2020, obteve quarta-feira um dos mais importantes depoimentos de testemunhas e que pode ser decisivo para incriminar Donald Trump.
Os interesses de minorias sobrepõe-se às das maiorias, como amiúde se comprova, tanto a nível interno, como externo e de tanto suceder chega a parecer normal esta divisão do todo em partes assimétricas.
Aquelas diferenças, sublinhe-se para avivar memórias entretidas, não são naturais. Apenas impostas por interesses de uns quantos que os sobrepõem à lógica. A esmagadora maioria dos angolanos conhece, por experiência, essa realidade, que teve o auge, no tempo das "vacas gordas”, quando o país esteve à mercê de pequenas "elites”, esmagadoramente constituídas por incapazes. Nem ricos, quanto mais milionários, sabiam ser. As únicas particularidades que os diferençava dos restantes eram apego desmedido a dinheiros públicos, desvergonha, necessidade de ostentarem, de todas as formas, os resultados do que roubavam, em manifestações de novo-rico , que os traiu.
Os resultados das perversidades daquela cambada, que deixou o país à beira da banca rota, continuam à vista da maioria dos angolanos. Tão grave, porventura, mais ainda, do que a situação social que ela deixou, a reflectir retrocessos, são os exemplos das formas de pensar e estar que legaram. Esta pesada herança é bastante mais custosa de reverter do que se possa pensar.
Provas daquele legado maldito espalham-se entre nós como areia no deserto, com inúmeros seguidores da vida fácil a tentar seguir as pegadas dos que elegeram como ídolos e mestres. Alguns imitam-nos, conscientes do que fazem, na mediocridade, bajulice, pose, palavreado desconexo, coscuvilhice, intriga, distorção daquilo que vêm e ouvem. Outros, no entanto, fazem-no por apenas acharem que todas aquelas características são correctas por serem as que sempre conheceram. Num e noutro caso, capazes de obediências cegas, sem questionarem ou interrogarem-se quanto às consequências das atitudes que tomam.
O mundo daquelas criaturas é de tal jeito circunscrito que sequer as detenções de suspeitos de atentarem contra o erário e condenações pelo mesmo crime os faz alterar comportamentos. Em certos casos parece até que os refinam.
Os saques ao cofre público deixaram, bem à vista, feridas profundas na vida de muitos angolanos, especialmente dos que sempre foram mais desfavorecidos. Recentemente, porém, também daqueles outros que, devido a uma série de circunstâncias, engrossaram aquele grupo. Mesmo os que se enquadram no segundo caso, a acção dos larápios de "colarinho branco” não lhes foi, nem é, alheia. Pois o Estado, ao contrário do que lhe compete, não conseguiu - continua sem conseguir - prestar-lhes ajuda necessária.
Os interesses de uma minoria - os salteadores do erário - relegaram, uma vez mais, para plano secundaríssimo os das maiorias. O facto origina mais um adiamento da consolidação da democracia plena em Angola, que não se compadece com fossos tão grandes a dividir os filhos dela em partes desiguais.
Na Angola fraterna e justa, os filhos que ela nasceu ou adoptou, independentemente das opções políticas, cores partidárias, credos religiosos, mesmo a laicidade ou ateísmo pelos quais cada um opta, não podem ser prejudicados nos direitos que a Constituição lhes consagra, desde que cumpram os deveres a que estão obrigados estabelecidos no mesmo documento.
Mais do que elogios bacocos ou salamaleques, tão ao gosto de alguns, a critica fundamentada - não confundir com encomendada, nem interpretada como inimiga - pode contribuir para a resolução de uma série de problemas que a sociedade angolana enfrenta.
Um comentário ou chamada de atenção, no momento oportuno, mesmo em questões que aparentemente pareçam de somenos importância, podem valer mais do que discursos empolgantes da boca para fora, amontoado de palavras desconexas.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginComeçou em Lisboa a grande anferência sobre os oceanos. Tem muita gente. Tem a herança macabra que gerações e gerações de políticos deixaram acontecer a benefício de inventário para as gerações futuras que arriscam assistir à subida dos oceanos, o aquecimento maior e quase o fim da vida.
Faltam a partir de hoje 55 dias para os angolanos exercerem o seu direito de voto. No dia 24 de Agosto, todos os caminhos dos cidadãos maiores de 18 anos vão parar à mesa de escrutínio. As listas iniciais dos candidatos, segundo uma fonte ligada ao processo, estão colocadas “ab aeterno” e, em princípio, até dia 5 de Julho, os partidos concorrentes devem suprir as insuficiências, caso haja.
O pagamento do Imposto sobre os Veículos Motorizados (IVM) foi prorrogado até o dia 8 de Julho do corrente, sendo a data limite para o pagamento sem multa, anunciou, sexta-feira, a Administração Geral Tributária (AGT).
Os passageiros de voos com destino ou escala em Portugal deixam de ter de apresentar o certificado digital ou teste negativo à Covid, informou esta sexta-feira a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).
Dois meses depois de ter sido internada, no Hospital Josina Machel, Eva Faria Lourenço, uma adolescente que tinha vários nódulos cruzados nos seios, já foi operada, quarta-feira(30), numa intervenção que durou cerca de cinco horas.
A CASA-CE apresenta, publicamente, o seu manifesto eleitoral e programa de governo apenas no dia 9 de Julho, durante um acto político de massas a ter lugar em Luanda, refere uma nota da coligação enviada ao Jornal de Angola.
O Governo prevê realizar um censo piloto em 2023, um ano antes do Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH) a ser realizado em 2024, informou quarta-feira(30), em Luanda, o secretário de Estado para o Planeamento, Milton Reis.