Sociedade

Instituto de Luta Contra a Sida quer reduzir os casos até 2030

Quissanga Quindai

Jornalista

A directora do Instituto Nacional de Luta Contra o Sida (INLS) destacou, quarta-feira, em Luanda, a importância de se implementar a estratégia global de combate ao VIH e Sida, de forma a acabar com a epidemia, como problema de saúde pública, até 2030.

11/04/2024  Última atualização 10H36
Maria Lúcia Furtado, directora do Instituto Nacional de Luta Contra o Sida (INLS) © Fotografia por: DR
Maria Lúcia Furtado disse, durante um encontro do Grupo Técnico Nacional de Monitoria e Avaliação de Combate ao VIH e Sida, Hepatites Virais e outras Infecções de Transmissão Sexual, que a estratégia é um marco significativo para o país.

"O plano vai eliminar as barreiras estruturais que impedem a redução da incidência do VIH em toda a população, com especial atenção para os grupos vulneráveis e gestantes”, adiantou, além de referir que é preciso apelar mais para a reactivação da colaboração interministerial.

A realização regular de encontros sobre o assunto, justificou, representa uma oportunidade para compartilhar informações epidemiológicas actualizadas e discutir os resultados de estudos importantes, particularmente os que já foram feitos em 14 províncias do país.

"Os dados ajudam a entender melhor os desafios que as mulheres gestantes enfrentam na prevenção da transmissão do VIH de mãe para filho e a identificar as oportunidades de intervenção para melhorar a resposta”, informou.

A Prevenção da transmissão de mãe para filho, realçou, é um dos componentes mais importante no combate à infecção pelo VIH em crianças. "O Governo de Angola está comprometido com a eliminação da transmissão do HIV em todos os menores”, disse.

Actualmente, avançou, a prevenção da transmissão do VIH está implantada em 881 unidades sanitárias, distribuídas nos 164 municípios do país. "Se quisermos acabar com a SIDA e outras pandemias e endemias, temos de prestar atenção às necessidades de todos, especialmente os mais vulneráveis e excluídos”.

De acordo com dados apresentados pela ONUSIDA, em 2022, frisou, é estimado que 39 milhões de pessoas vivam com o VIH e Sida no mundo.

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