A informação foi avançada, segunda-feira, ao Jornal de Angola, pelo inspector-geral adjunto, Leandro Cardoso, que disse que no grupo das 51 empresas com infracções detectadas, cinco receberam ordem de suspensão temporária da actividade laboral.

Leandro Cardoso, que liderou uma equipa multissectorial envolvida na operação, referiu, numa visita inspectiva aos municípios de Viana e Cacuaco, que três das empresas com actividade laboral suspensa estão na província de Luanda.

As referidas empresas, acrescentou, foram revisitadas, segunda-feira, pela equipa que, na reapreciação, apenas deu nota positiva à empresa Leão Viva, de produção de plásticos, no distrito urbano do Zango, município de Viana.

A Inspecção-Geral do Trabalho, disse, levantou, no mesmo dia, a suspensão que havia aplicado à Leão Viva, pelo facto de a empresa ter cumprido com 80 por cento das orientações da Inspecção-Geral do Trabalho, no que respeita às normas de segurança, higiene e saúde no trabalho.

Continuam com a actividade suspensa a empresa Fu Yu, de calçado, localizada no distrito urbano do Zango, município de Viana, e, também, a Anpu, de produção de enxadas e catanas, em actividade no município de Cacuaco, por não terem ainda cumprido com 80 por cento das recomendações que receberam na visita anterior da operação "Trabalho Digno”.

A primeira fase da operação "Trabalho Digno” termina na próxima semana.