O Papa Francisco apelou, este domingo, às melhores condições nas prisões, considerando fundamental que o sistema prisional ofereça aos presos espaços de crescimento.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
A insegurança alimentar no Sudão é "profundamente preocupante", com o risco "real e crescente" de que a violência no país africano crie, em breve, a "maior crise de fome do mundo", alertaram, ontem, várias agências da ONU, citadas pela AFP.
Num 'briefing' perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o director-geral adjunto da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), Maurizio Martina, indicou que algumas áreas do Sudão, particularmente, no Oeste e Centro do Darfur, estão susceptíveis a cair numa situação de insegurança alimentar "catastrófica" à medida que a época de escassez -período entre colheitas que vão de Maio a Agosto - se aproxima.
De acordo com Martina, o conflito está a impulsionar a crise de fome no país, restringir a produção agrícola, danificar importantes infra-estruturas e meios de subsistência, perturbar os fluxos comerciais, causar graves aumentos de preços, restringir o acesso humanitário e provocar deslocações em grande escala. A economia do Sudão é altamente dependente do sector Agrícola, com cerca de 65% da sua população envolvida na agricultura, de acordo com a FAO.
Contudo, devido ao conflito, a produção nacional de cereais caiu quase pela metade desde o ano passado e a oferta de alimentos de origem animal, como o leite, caiu drasticamente, contribuindo para níveis crescentes de subnutrição, destacou a directora de Operações e Advocacia do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Edem Wosornu. As áreas com conflitos activos registam as populações com maior insegurança alimentar.
Quase nove em cada dez pessoas que enfrentam insegurança alimentar de emergência no Sudão estão em focos de conflito na região de Darfur e Kordofan, assim como nos estados de Cartum e Al Jazirah. Com mais de oito milhões de pessoas deslocadas, o Sudão vive a maior crise de deslocados do mundo, segundo as Nações Unidas. Com esta combinação de factores, Edem Wosornu e o director de Operações do Programa Alimentar Mundial (PAM), Carl Skau, alertaram que o Sudão está a caminho de se tornar a pior crise de fome do mundo, com 18 milhões de pessoas - mais de um terço da população do país - a enfrentar insegurança alimentar aguda, num momento em que o conflito fez subir os preços dos produtos alimentares básicos em "impressionantes 83%" em comparação com o período pré-crise. "O Sudão é um dos piores desastres humanitários da memória recente", declarou Wosornu, tendo acrescentado que: "estamos a falhar com o povo sudanês".
"A subnutrição está a atingir níveis alarmantes e já está a ceifar a vida de crianças.
Uma avaliação recente revelou que uma criança morre a cada duas horas no campo de Zamzam, em El Fasher, no norte de Darfur", lamentou ainda, frisando que, nos próximos meses, cerca de 222 mil crianças poderão morrer de subnutrição na região.
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