Economia

Inflação homóloga de Itália desacelera para 9,1 por cento

A inflação homóloga de Itália caiu para 9,1 por cento em Fevereiro, contra 10 em Janeiro, anunciou o Instituto Nacional de Estatística Italiano (Istat), quando comunicou os dados confirmados.

20/03/2023  Última atualização 07H35
© Fotografia por: DR

O Istat referiu também que a inflação de Itália, em Fevereiro, subiu 0,2 por cento em relação a Janeiro.

Com estes valores, o Istat corrigiu os dados preliminares comunicados no início do mês, quando estimou que a inflação em Fevereiro tinha aumentado 9,2 por cento em termos homólogos e 0,3 por cento em cadeia.

O abrandamento da inflação deve-se principalmente à forte queda homóloga dos preços dos bens energéticos regulamentados (de -12,0 para -16,4 por cento) e à queda dos preços da energia livre (de +59,3 para +40,8 por cento), cujos efeitos foram apenas parcialmente compensados pela aceleração dos preços dos produtos alimentares transformados (de 14,9 para 15,5 por cento).

A inflação subjacente homóloga, que exclui a energia e os alimentos frescos devido à sua volatilidade, aumentou de 6 em Janeiro para 6,3 por cento em Fevereiro.

O índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) - que mede a evolução dos preços utilizando o mesmo método em todos os países da zona euro - aumentou em Fevereiro 0,1 por cento face a Janeiro e 9,8 por cento face ao mesmo mês de 2022.

Na sua análise, o Istat explicou que em Fevereiro "a fase de rápida desaceleração da inflação consolidou-se (para 9,1 por cento) e que a queda é o resultado do abrandamento das tensões nos preços dos bens energéticos, tanto da componente regulada como da não regulada". "No entanto, as pressões ascendentes sobre os preços continuaram nos sectores dos alimentos processados e não processados, tabaco e serviços".

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