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Mais de 200 mil toneladas de sal foram, em 2023, produzidas por 17 empresas ligadas à Associação dos Produtores de Sal de Angola (APROSAL).
O presidente da APROSAL, Totas Garrido, que avançou os dados ao Jornal de Angola, explicou que comparativamente ao período anterior, houve uma diminuição, devido às chuvas, que caíram nas províncias de Luanda, Benguela, Namibe e Cuanza-Sul, onde estão localizados os filiados da APROSAL.
Inicialmente, fez saber, previa-se produzir mais de 230 mil toneladas de sal, sendo que em 2023 a meta esteve aquém do planificado devido à sazonalidade.
"No ano passado choveu acima da média no país inteiro, tanto em Março, como em Dezembro, o que afectou significativamente a produção de sal”, disse, acrescentando que a época de Cacimbo também foi rigorosa e estendeu-se quase até Outubro, o que é anormal”.
As condições meteorológicas registadas no ano passado (as chuvas e o Cacimbo intenso e longo) afectaram os níveis de produção de sal a nível nacional.
"Tivemos um défice que acabou por não influenciar, principalmente, no preço, que é a nossa maior preocupação”, referiu.
Para Totas Garrido, o bom sinal residiu no facto de que, mesmo com a situação vivida, os preços no mercado mantiveram-se estáveis.
"O Kwanza desvalorizou até ao final do ano quase 100 por cento e os preços subiram menos de dois dígitos, à volta de 7 ou 8 por cento, o que significa que havia stock a nível das salineiras”, disse.
Reconheceu que a pressão do ano passado começa a reflectir-se neste semestre, em que a procura está a ser muito grande. "Ainda não posso dizer que é a maior dos últimos tempos, mas, neste momento, a procura é grande, um bocado reagindo aos sinais do mercado. Não sabemos se entre Março e Abril vai chover muito ou não, o que cria uma procura dos clientes”, perspectivou.
Novas
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O presidente da Associação dos Produtores de Sal de Angola, Totas Garrido, anunciou estar em curso a instalação de duas novas salinas, das quais uma já em testes, no município do Tômbwa, província do Namibe.
Falou, também, da outra salina projectada para a região do Bengo, além de outras duas que já estão a funcionar, além de uma outra que está a ser instalada em Porto Amboim, no Cuanza-Sul.
Anunciou que até 2025, a Cidade do Sal (Chamume), no município da Baía Farta, 22 quilómetros a Sul da cidade de Benguela, vai contar com mais três novas salinas, cujos trabalhos de instalação decorrem sem sobressaltos.
Garantiu que há dinâmica na produção de sal. Totas Garrido enalteceu os incentivos do Executivo a favor dos produtores de sal. "Os investidores estão a aproveitar o negócio, mediante as políticas que estão a ser proporcionadas pelo Executivo, e auguramos que se mantenham lineares conforme têm sido até agora”, augurou.
Exemplificou que, recentemente, houve um agravamento da taxa de importação do sal.
"É este caminho que nós temos de seguir. Devemos agravar as importações para podermos ter empreendedores a acreditarem e a investir na produção de novas salinas”, defendeu.
Enalteceu o surgimento das Salinas Tchicamby, na Cidade do Sal – Chamume. Disse que é motivo de alegria ter salinas novas, não só as construídas de raiz, mas, também, as expansões que se fazem dentro das que já existem. Frisou que a nova salina tem a particularidade de produzir uma "grande” quantidade de sal que vai impactar positivamente o mercado, não só a nível da produção, mas, também, na empregabilidade de jovens.
Empreendimentos como esse financiados pelo Banco destacou, são sempre bemvindos e espera-se que aconteçam mais alguns.
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