A Associação das Indústrias de Bebidas de Angola (AIBA)vai manter, no novo mandato de cinco anos, o seu compromisso de dialogar com o Governo e outros parceiros interessados no seu melhor funcionamento e resposta às necessidades internas do mercado.
Na recente assembleia de renovação de mandatos, o empresário Manuel Victoriano Sumbula, à frente da lista A e única, foi reeleito para um mandato de mais cinco anos.
Na ocasião, os associados reafirmaram o compromisso em apoiar a produção nacional em toda a sua cadeia de formas a existir oferta interna de matéria-prima essencial para essa indústria estratégica na economia angolana.
Ao dirigir-se aos presentes, Manuel Victoriano Sumbula agradeceu a confiança e reiterou o comprometimento pessoal e de toda a Associação das Indústrias de Bebidas de Angola (AIBA) em contribuirem para a geração de mais empregos e redução das importações.
"Ao longo dos últimos anos, tivemos a oportunidade de desempenhar um papel relevante junto do Governo e alcançar objectivos importantes para a indústria de bebidas em Angola”, disse.
Conforme programado, o acto de posse formal dos recém-eleitos deverá acontecer em Janeiro de 2024, mas Manuel Sumbula aproveitou já avançar algumas linhas do plano que vai implementar com a ajuda de todos os associados ao longo do mandato.
As prioridades de actuação de Manuel Victoriano Sumbula e pares, nos próximos cinco anos, vão passar por estimular o tecido da empregabilidade nacional, consubstanciando as ligações comunitárias, a fixação das populações locais em torno das fábricas e sendo um factor de estabilidade para os concidadãos e respectivas famílias. Também deverá visar a promoção do desenvolvimento em Angola das actividades a montante e jusante na cadeia de valor.
A nova direcção assume ainda fomentar a criação de soluções específicas para o financiamento da indústria nacional, tal como um programa de fomento ao investimento industrial e procurar a optimização das operações portuárias, através de propostas de melhoria no acesso aos portos nacionais, bem como no processo de carga e descarga.
A AIBA – Associação das Indústrias de Bebidas de Angola foi constituída em Luanda a 1 de Outubro de 2014.
Visão dos associados
Poder de compra e concorrência desleal
Os associados do sector angolano de bebidas dizem-se preocupados com o cada vez mais reduzido poder de compra dos clientes e da existência de uma crescente concorrência desleal.
De acordo com João Roda, da Plastcon, unidade de fabrico de embalagens na Zona Económica Especial (ZEE), há, visivelmente, o surgimento de operadores clandestinos no sector das embalagens.
Por não terem os encargos fiscais e outros como os operadores leganlizados, praticam preços baixos e embalagens fora dos formatos covencionais, o que não só desafia as empresas, mas também aumenta custos operacionais.
Esta preocupação com a concorrência desleal também é partilhada por Isabel Ribeiro, da empresa PTÁguas. Conforme advoga, há águas duvidosas pelo mercado e com preços mais baixos que os normais.
Para o presidente da Mesa da Assembleia-Geral da AIBA, Estêvão Daniel, que é também o "chairman” da Refriango, o mercado apresenta-se com vários desafios. Todavia, são estes mesmos desafios que vão unir a classe, inspirar medidas mais criativas e abrir portas para uma cooperação mais efectiva. No entender de Estêvão Daniel, seja pela dificuldade de aquisição de matéria-prima internamente ou as necessárias divisas para a importação, os associados da AIBA são chamados em conjunto a procurarem as melhores soluções.
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