A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
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Um total de 18 países, entre os 35 menos avançados (PMA) do mundo, registou um declínio relativamente aos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e ainda não recuperou os níveis espelhados em 2019.
De acordo com a tendência registada antes de 2019, descreve o relatório, nenhuma das regiões em vias de desenvolvimento alcançou os níveis de IDH previstos, tendo estes países transitado para índices inferiores, deixando transparecer potenciais recuos permanentes no progresso futuro do desenvolvimento humano.
Contrariamente ao ano de 2023, em que todos os 38 países membros da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos (OCDE) obtiveram pontuações mais elevadas no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), comparativamente aos níveis alcançados em 2019, o relatório deplora o facto de, este ano, mostrar uma tendência preocupante.
"A recuperação do Índice de Desenvolvimento Humano, que reflecte o Rendimento Nacional Bruto per capita, a educação e a esperança de vida, tem sido parcial, incompleta e desigual”, refere o documento. O progresso desigual do desenvolvimento, lê-se no relatório, "está a deixar para trás os mais vulneráveis”, agravando a desigualdade e fomentando a polarização à escala global, cenário gerador de "impasse perigoso”, que deve ser urgentemente combatido por meio de uma acção colectiva.
Estima-se,
segundo o PNUD, que o IDH tenha atingido níveis históricos em 2023, após
declínios acentuados em 2020 e 2021, mas que este progresso é "profundamente
desigual”, justificando com o facto de os países ricos registarem níveis
históricos de desenvolvimento humano e, por outro, metade dos países mais menos
avançados manterem-se abaixo do seu nível de progresso anterior à crise.
Décadas de redução
O director do PNUD em Angola, Achim Steiner, referiu que o aumento da lacuna de desenvolvimento humano, evidenciada pelo relatório, aponta para uma inversão da tendência de duas décadas de redução constante das desigualdades entre países ricos e pobres.
Apesar da profunda interligação das sociedades globais, disse, "estamos a ficar aquém das expectativas”, sugerindo que se deve potencializar a interdependência e as capacidades, para enfrentarmos os desafios comuns e existenciais e garantir que as aspirações das pessoas sejam satisfeitas. "Este impasse implica um custo humano significativo. O fracasso da acção colectiva no domínio das alterações climáticas, digitalização, pobreza e desigualdade, não só dificulta o desenvolvimento humano, como também acentua a polarização e desgasta ainda mais a confiança nas pessoas e nas instituições em todo o mundo”, esclareceu.
O relatório revela, ainda, que o avanço da acção colectiva internacional é dificultado por um "paradoxo da democracia” emergente, descrevendo que, embora nove em cada dez pessoas, em todo o mundo, apoiarem a democracia, mais da metade dos inquiridos em sondagens globais manifestam apoio a líderes que a podem minar, contornando as regras fundamentais do processo democrático.
O PNUD é a principal organização das Nações Unidas dedicada à luta contra a injustiça, pobreza, desigualdade e as alterações climáticas. A organização conta com parceiros em 170 países, incluindo Angola, prestando apoios à criação de soluções integradas e sustentáveis para as pessoas e para o Planeta.
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