A definição de língua materna, muitas vezes associada à língua falada pela mãe, pode parecer simples à primeira vista, mas na verdade é um conceito complexo que envolve questões de identidade, cultura e socialização.
Vai hoje a enterrar em Doha, no Qatar, o mais alto dirigente político do Hamas fora dos territórios palestinianos, Ismail Haniyeh, morto na madrugada de quarta-feira no Irão, após participar na cerimónia de tomada de posse do novo Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, num atentado que está a ser atribuído aos serviços secretos israelitas.
Sena acima, Sena abaixo, os Jogos Olímpicos Paris’2024, a grande reunião desportiva mundial da 33.ª olimpíada, entra para a etapa intermédia, com várias medalhas já arrecadadas e muitos participantes eliminados.
Paris é, há uma semana, a capital do mundo com o final da 33.ª olimpíada, que dá lugar à disputa dos Jogos Olímpicos. Depois da última reunião desportiva planetária de 2020, realizada fora de época, um ano mais tarde, em Tóquio, por causa da pandemia da Covid’19, os franceses recebem a nata do desporto em tempo de abraços e outras manifestações de afecto de que a humanidade esteve privada há três anos, na Ásia.
A rotina do jornalista tem muita semelhança com o dia-a-dia do cangalheiro, cuja prosperidade do negócio depende da partida de outrem – quiçá de quem lê esta prosa –, para outra dimensão da vida, eufemismo que introduz uma forma mais cândida e menos carregada de referenciar a morte, certeza que grande parte dos humanos prefere manter bem afastada. No Jornalismo, os profissionais precisam de factos, quase sempre ampliados no interesse geral, quando negativos.
Um dos factos que mais me surpreende – e faz temer pelo nosso futuro imediato – nos complexos dias que vivemos é o facto de muitos africanos, incluindo angolanos, simpatizarem declarada e assumidamente com o candidato republicano à eleição nos EUA, Donald Trump, e as suas ideias grotescas, desonestas e criminosas, que vão do ataque aos direitos e liberdades fundamentais, a mistificação económica e as ameaças abertas ao sistema democrático.
As recentes declarações do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, segundo as quais o seu país iria intervir na Faixa de Gaza e que iria fazer o mesmo no Líbano, em caso de intervenção retaliatória de Israel por causa do ataque, até agora não reivindicado, nos Montes Golãs, estão a agitar as águas do Médio Oriente.