Neste mês de Junho, mundialmente dedicado às crianças, reflectimos sobre como o mundo as vê e trata. O respeito pelos seus direitos são a base desse olhar, conforme estabelecido pela Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas.
Os resultados finais das eleições gerais na África do Sul, divulgados domingo, confirmaram a perda, pelo Congresso Nacional Africano (ANC), da maioria absoluta no Parlamento na sequência do pleito de quarta-feira (29.05), naquilo que está a ser considerado como o pior desempenho da formação política nos últimos 30 anos e uma derrota para o partido de Nelson Mandela, ícone da luta contra o regime de apartheid.
A faltar seis anos para a data em que a comunidade internacional estabeleceu como meta para o cumprimento dos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” e face ao insuficiente progresso a nível global até agora alcançado, praticamente tornou-se uma missão verdadeiramente difícil de atingir o proposto.
Há dias, a ministra das Pescas e Recursos Marinhos revelou que o país perde para a pesca ilegal cerca de 20 mil milhões de kwanzas, o equivalente a mais ou menos 24 milhões de dólares, um dado perturbador a todos os títulos e que remete para a tomada de medidas drásticas.
Luanda desabrochou bonita nas cores de luares, nasceres e ocasos do sol, em berço de areais imaculados enfeitados com conchas de tons múltiplos beijados por preguiçosas ondas de mar, também feitas kalembas de afastar indesejáveis intrusos.
Dado à estampa pela editora brasileira PLANETA, acabo de receber autografado o último livro do compadre Zé Ferreira. Um livro singular. Logo no prólogo, o autor avisa que é uma autobiografia, mas escrita como se fosse ficção em que autor conversa consigo próprio, isto é o cidadão, Martinho da Vida conversa com o artista Martinho da Vila.
O continente africano tem sido palco de inúmeras transformações políticas. Entre estas, destaca-se a “Era dos Presidentes fardados em África”, marcada por uma série de golpes de Estado que resultam na ascensão de líderes militares ao poder.
A primeira nação negra independente, o Haiti, é hoje uma amálgama de ingovernabilidade e criminalidade urbana sem precedentes, uma realidade que lembra não apenas os efeitos da miserável colonização francesa, os anos que as sucessivas administrações americanas faziam daquele país “quintal dos Estados Unidos”, as décadas de ditaduras vividas, mas também alguma falta de solidariedade da parte da União Africana.
Em qualquer Estado moderno, com uma natureza pós-conflito, exactamente como o nosso, em condições normais e sem quaisquer exageros, os antigos combatentes e deficientes de guerra, bem como os familiares de combatentes tombados ou perecidos, deviam ser parte de um segmento especial em matéria de tratamento social.
Todos os dias, centenas de jovens africanos rumam para outras geografias, nomeadamente a Europa e América, em busca de oportunidades e condições de vida. Fogem das guerras, da vida miserável e sem futuro a que estão sujeitos nas suas próprias terras. São imigrantes africanos.
Nos útimos dias do mês de Maio, a Zona Euro registou uma inflação de cerca de 2,6%, o que representa uma aceleração comparativamente ao mês anterior que se situou nos 2,4%. Os indices têm-se apresentado estáveis e alguns especialistas realçam que pelo facto de ser a primeira variação registada em cinco meses, a conjuntura é entendida como reflexo de algumas alterações nos preços de bens e serviços na economia.