Economia

Inclusão do género na liderança contribuí para crescimento económico

Ana Paulo

Jornalista

A conquista do género no cargo de liderança do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás tem surtido resultados positivos no desenvolvimento económico do país, reconheceu, terça-feira, em Luanda, a representante das Muhatu do MIREMPET, Deise Vilarinho Bernardo.

28/05/2024  Última atualização 13H22
MIREMPET e Muhatu energy debatem papel da mulher nas novas lideranças © Fotografia por: Direito Reservado

Deise Vilarinho Bernardo que falou a imprensa à margem da palestra " O papel da Mulher Africana no Desenvolvimento de Novas Lideranças", promovido pela Mhuhatu do MIREMPET, realçou que, as mulheres devem rever-se como participes do sector, contribuindo positivamente com resultados mais concretos, sobretudo, quando melhor capacitada para alavancar o sector.

Falando em contributo à liderança de género no MIREMPET, Deise Vilarinho Bernardo garantiu que a relação ou enquadramento continuam sólidas, no actual contexto já se pode falar mais do que números porque as mulheres estão melhor preparadas para os grandes desafios que lhes é atribuído.

"Pretendemos não só fazer números, mas também, termos efectivamente uma participação cada vez mais valiosa e que tragam resultados para o bem estar da sociedade ", frisou Deise Vilarinho Bernardo.

A MHUHATU no Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás é filial da Plataforma MHUHATU Energy Angola, uma rede dedicada à promoção de oportunidades de carreira e desenvolvimento de liderança de forma inclusiva, tendo como protagonistas e público-alvo mulheres ligadas ao sector petrolífero e que desenvolvam as suas actividades no país.

Quanto a sua composição, fazem os membros do MIREMPET, da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), da Associação das Companhias de Exploração e Produção de Angola (ACEPA), Associação de Empresas Autóctones para Indústria Petrolífera de Angola (ASSEA) e da (Associação das Empresas Contratadas da Indústria Petrolífera de Angola (AECIPA).

Com estes desafios a atingir, Deise Vilarinho Bernardo sublinhou que, as associadas têm traçado estratégias capazes que garantam novas políticas de decisão, que contribuam para o crescimento económico e sustentável do país.

Por sua vez, Maria do Rosário Amadeu que apresentou o tema, defende que, a mulher deve ganhar mais espaço na sociedade e nas direcções de decisão, um grande desafio ainda a atingir pela classe, sobretudo, na equidade e igualdade de género.

Maria do Rosário Amadeu que é mestre em Administração Local e Gestão Pública, exerceu o cargo de directora da Família e Promoção da Mulher na província do Huambo, bem como, foi eleita deputada à Assembleia Nacional na Legislatura 2012-2017.

Com a vasta experiência, defende que o maior desafio da mulher angolana e africana é fazer com que o Governo passe a dar tratamento igual ao género. "A título de exemplo, temos no país 18 províncias dos quais cinco governado por mulher, isto é, cinco Governadoras apenas", frisou Maria do Rosário Amadeu, que encorajou as mulheres a persistirem na conquista de mais espaços na sociedade para que haja equilíbrio ou melhor representada.

"Sabemos que o Executivo tem gizado esforços para que a mulher seja participe e ocupe mais posições nas suas estruturas", reconheceu Maria do Rosário Amadeu.

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