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Incêndio mata dois cidadãos no Zaire

Duas pessoas, entre as quais uma criança de seis anos, morreram, no último fim-de-semana, nos bairros Bela Vista, Zona 1, arredores da cidade de Mbanza Kongo, e em Nkungu-Yenguele, mu-nicípio do Soyo( Zaire), em consequência de dois incêndios distintos que deflagraram no interior das residências onde viviam.

02/02/2021  Última atualização 11H40
© Fotografia por: DR
Segundo o porta-voz do Comando Provincial da Polícia Nacional em Mbanza Kongo, inspector-chefe Luís Bernardo, o primeiro incêndio, que vitimou a criança de seis anos, ocorreu quando eram 13 horas de sábado, no bairro Bela Vista, quando a mãe da vítima, no momento em que chuva, decidiu preparar alimentos no interior do casebre de construção precária, onde também armazenava gasolina para revenda.

"O incêndio, que carbonizou o menor, aconteceu quando a mãe do infeliz confeccionava alimentos no interior da casa num fogareiro que estava perto do lugar onde armazenava bidões de combustível (gasolina), que costumava comercializar em garrafas de 1.5 litros”, avançou o oficial. O inspector-chefe disse que o casebre onde o malogrado vivia com a mãe,  identificada apenas por Mãezinha, 35 anos, desempregada, que contraiu ferimentos ligeiros, ficou completamente destruído pela acção do fogo, uma vez que servia, também, de depósito de bidões cheios de 25 litros de combustível.

Por outro lado, no bairro NKungu-Yenguele, arredores da cidade do Soyo (Zaire), uma cidadã, de 39 anos, morreu dois dias depois, em consequência de queimaduras de  primeiro grau de um outro incêndio numa casa que também fazia de armazém de combustível. O  incêndio, segundo o porta-voz, ocorreu quando a vítima e outras duas pessoas manuseavam gasolina sem o mínimo de segurança, no momento em que um fumador acendeu o fósforo a escassos metros do local.

O porta-voz do Comando Provincial da Polícia Nacional em Mbanza Kongo, inspector-chefe Luís Bernardo, revelou que o  incêndio provocou queimaduras de primeiro grau à referida cidadã, identificada por Teresa Londa, 39 anos, que após dois dias de assistência médica no Hospital Municipal acabou por falecer no domingo à tarde.

Luís Bernardo avançou que o incêndio, ocorrido no município do Soyo, resultou da venda de combustível em locais sem condições de segurança. "As pessoas não medem as consequências do negócio que realizam para si mesmas e para os outros, nem tomam as precauções necessárias para evitar tragédias como essas”, acrescentou o porta-voz da Polícia, desaconselhando a venda ilegal de combustível em lugares não autorizados.

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