O incêndio começou por volta das 13h00 e de acordo com testemunhas teve origem na cozinha e espalhou-se pelo refeitório e parte das acomodações dos trabalhadores.

Jamba Paulino, funcionário do estaleiro, disse que instantes após o início do incêndio avisou as pessoas no local. "Muitos estavam a dormir, por isso era importante os avisar imediatamente. O fogo se espalhou muito rápido, que nem deu tempo para tirar alguns bens”, explicou.

O cozinheiro do estaleiro, Francisco Calenga, informou que o fogo partiu da cozinha. "Só sei que de repente uma chama vazou do tubo que da acesso à chaminé da cozinha. Mal ocorreu, sai a correr para avisar as pessoas”.

A equipa de reportagem do Jornal de Angola apurou, com base nas informações do cozinheiro e de outros técnicos da empresa, que o referido fogão funcionava a base de energia eléctrica e também a gasóleo.

O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) prontamente chegou ao local para extinguir as chamas do estaleiro. Imagens do incidente se tornaram virais nas redes sociais, devido ao local do incêndio ser nas proximidades da Fortaleza de São Miguel.

O estaleiro serve de suporte à empresa China Huasi Group, encarregue das obras de contenção e estabilização das ravinas que estão a surgir a volta do Museu Nacional de História Militar.