Celebra-se, hoje, em todo o planeta Terra, o Dia Mundial do Turismo, data instituída pela Organização Mundial do Turismo (OMT), em 1980, em celebração do aniversário de uma década do Estatuto da Organização Mundial do Turismo. Em Angola, obviamente, a data não passa despercebida.
A perspectiva do reforço das relações, em matéria de Defesa e Segurança, entre Angola e os Estados Unidos ganha um novo élan com o início, de uma visita de trabalho do Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, um desenvolvimento interessante e oportuno, no âmbito da conjuntura geopolítica mundial.
A velha máxima, segundo a qual “quem não sabe para onde vai, não chega a lugar nenhum”, é válida como ponto de partida para a compreensão do presente texto.
Os objectivos são comparados a bússula. Guiam o curso de uma aula, indicam como e o que se pretende alcançar. Ou seja, são o ponto de partida do planeamento de uma aula. Por isso, são muito importantes para o sucesso não só de cada aula específica, mas de todo o processo curricular (Silva, Lima, Costa e Marques, 2011).
Os objectivos abrem caminho para a reflexão sobre as insuficiências dos alunos e do professor, permitem reavaliar o curso das aprendizagens e dão ao professor o fôlego que precisa para recomeçar um conteúdo quando a dinâmica da construção de conhecimentos o exigir (Lucena e Batista, 2015).
Gostaríamos de deixar claro que os objectivos não são em si mesmos actividades. São, sim, o ponto de partida para a escolha da motivação do início ao final da aula, selecção das estratégias, recursos didácticos, distribuição do tempo, da consolidação, avaliação do grau de compreensão dos alunos e, não menos importante, da autoavaliação do próprio professor (Gonçalves, 2021).
A construção de conhecimentos baseada nos objectivos tem um grande enfoque no desenvolvimento das competências académicas, pessoais e sociais dos alunos. Por isso, os objectivos expressam que competências o docente pretende desenvolver nos alunos em função das transformações no mercado de trabalho (Damasceno, 2010).
Deste modo, podemos traçar dois tipos de objectivos: os instrucionais e os educacionais.
Os objectivos instrucionais apelam à componente do desenvolvimento das capacidades científicas dos alunos. Já os objectivos educacionais apelam ao desenvolvimento das capacidades e qualidades humanas.
Os objectivos estão divididos em dois níveis: gerais e específicos. Os gerais expressam propósitos mais amplos do conteúdo a ser estudado, em função das exigências da realidade social, política, cultural, económica e religiosa do país e localmente. São alcançados a longo prazo.
Os específicos são traçados a partir dos objectivos gerais e determinam os resultados esperados dos alunos em cada momento da aula.
Quanto ao verbo, os objectivos são escritos no modo infinitivo e nunca terem dois verbos na mesma frase.
É importante ainda que se diga que os objectivos são formulados de acordo com o tipo de conteúdo que o professor pretende construir na sala de aula. Deste modo, podem ser de nível cognitivo ou comportamental, sem perder de vista o tipo de aula, se é nova ou de consolidação da matéria (de Moura, Araújo, Moretti, Lúcia e Ribeiro, 2010).
Na obra "Boas Práticas no Ensino”, José Otchinhelo (2015) elenca algumas condições prévias para a formulação dos objectivos: conhecimento concreto do aluno, conhecimento do conteúdo a ser trabalhado, conhecimento dos métodos e da avaliação, conhecimento da relação professor-aluno, conhecimento do papel social da escola e o conhecimento do papel da avaliação das aprendizagens.
Vale ressaltar que existem algumas taxonomias dos objectivos onde já estão delimitados os objectivos gerais com os respectivos objectivos específicos. Entre nós a mais usada é a taxonomia de Benjamim Bloom (Ferraz e Belhot, 2010).
Portanto, um docente que não domina o sistema de obectivos, tanto para planificar, como operacionaliza-los durante as aulas, arrisca-se a construir conhecimentos de forma empírica, sem preocupação com os resultados da sua acção pedagógica.
* Consultor de Comunicação e de Educação
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