Segundo a reverenda Deolinda Dorcas Teca, o CICA pretende contribuir para a questão ligada à falta de água para as pessoas e animais, devido à estiagem.

Deolinda Teca disse que o movimento religioso é dinâmico e é importante que o CICA trabalhe em estreita colaboração com o Governo Provincial para minimizar os efeitos da seca que se regista na Região Sul do país.

"Com uma cooperação entre as instituições do Estado, igrejas e outras organizações idôneas é possível reduzir o impacto da seca”, disse a reverenda, acrescentando que o CICA auscultou as comunidades sobre as consequências das alterações climáticas na província e foi com base nas preocupações da população que apresentou ao Governo Provincial o seu ponto de vista em matéria de combate e prevenção da seca, olhando para as questões de resiliência.

Deolinda Teca defendeu a necessidade de se trabalhar com as comunidades, ajudando-as a prevenir-se das consequências das alterações climáticas.

Segundo a líder do CICA, o problema das alterações climáticas é mundial. "O Governo de Angola, igrejas e a sociedade civil têm que trabalhar juntos para dar resposta às consequências das mudanças climáticas”.

A secretária-geral do CICA defendeu, também, a realização de um trabalho árduo de educação, sensibilização e mobilização das comunidades, visando a redução do impacto negativo da seca na província.

Deolinda Teca considerou positivo o encontro com a governadora do Cunene, porque permitiu apresentar os projectos agendados e os trabalhos do CICA em prol da população, em vários domínios.