Angola participa, de 29 a 31 deste mês, na 24.ª Sessão do Comité Intergovernamental para a Promoção do Retorno dos Bens Culturais aos seus países de origem e ou a Restituição em caso de Apropriação Ilícita.
A União dos Escritores Angolanos (UEA) procede, hoje, às 17h00, na sua sede, em Luanda, ao lançamento da obra “Reencontro de Vozes - Na Pele do Tambor”, uma colectânea de poesia que reúne textos de 30 membros desta agremiação literária.
Os filmes “Ondjélua – a Festa da Chuva”, de Eurico Pereira, e “Maria, uma vida no escuro”, de Delfino Ndalila, ambos produzidos na província da Huíla, estão seleccionados para a competição nacional da terceira edição do Festival Internacional de Documentários de Luanda (DocLuanda), de acordo com o anúncio divulgado ontem pela direcção do evento.
O festival abre hoje, às 19h00, na sala 1 do Cinemax Fortaleza, em Luanda, e dele constam ainda os documentários "Itanda”, de Aneth Silva, "Os Reis do Leste”, de Miguel Manuel, "Olha e me Ouvirás”, de Eltina Gaspar, e "A Journey to self Love”, de Henrique Sungo, que automaticamente concorrem para o Prémio Cidade de Luanda, numa parceria e patrocínio do Governo Provincial de Luanda, manifestado recentemente pelo governador Manuel Homem.
Residente no Lubango, o realizador e produtor Delfino Ndalila, autor de "Maria, uma vida no escuro”, revelou que o filme retrata a vida de uma jovem de 30 anos que aos quatro anos contrai uma deficiência e os pais fazem tudo para que ela cresça emocionalmente saudável, mas infelizmente na vida as coisas não acontecem como idealizadas, porque a enfermidade que contraiu a deixou com os membros superiores e inferiores paralisados.
"Ondjélua- a Festa da Chuva”, que no ano passado se sagrou vencedor do Unitel Angola Move, também foi filmado na província da Huíla, em 2022, concretamente no município da Chibia. Trata-se de uma releitura do documentário "Ondjélua – a Festa do Boi Sagrado”, do cineasta Ruy Duarte de Carvalho, produzido em 1978, no reino do Jau, na Chibia, cujo enredo gravita em torno do ritual feito pela comunidade à volta do boi sagrado para que haja chuva na nova estação agrícola.
O festival decorre de 16 a 22 deste mês e os filmes vão ser exibidos nas salas do Camões – Centro Cultural Português e no Cinemax Fortaleza.
O cineasta António Ole é a figura a ser homenageada pelos seus feitos em prol da Sétima Arte, desde os primórdios do cinema angolano, tendo produzido dezenas de documentários, como "O Ritmo do Ngola Ritmos”, "Carnaval da Vitória”, "Conceição Tchiambula”, entre outros clássicos da filmografia nacional.
Além do Prémio Cidade de Luanda e das distinções serem em dinheiro, este ano a organização lançou o Concurso de Apoio ao Desenvolvimento, no valor de cinco milhões de kwanzas por cada projecto, que pode ir até um milhão de kwanzas para cada um deles. "Também foi criado um novo troféu para homenagens”, disse o director do festival, Jorge António, acrescentando que há, ainda, o "Troféu Sarah Maldoror”, que homenageia e perpetua o nome desta cineasta pioneira do cinema africano e angolano, que serve para homenagear também outras figuras do cinema fora do género documental. O Troféu Sarah Maldoror vai para o cineasta Mariano Bartolomeu.
O DocLuanda vai, por outro lado, dedicar uma sessão especial, em parceria com a gestão do projecto Cine Zunga, na zona do Miradouro da Lua, na Barra do Cuanza, com a exibição do filme de ficção "O Miradouro da Lua”, primeira co-produção Angola-Portugal, da autoria do realizador português Jorge António. Este filme completa, este ano, 31 anos desde a sua produção, em 1993.
Depois de Luanda, à semelhança da edição passada, o DocLuanda vai ter uma mostra na cidade do Lubango, prevista para o mês de Agosto, no âmbito das Festas de Nossa Senhora do Monte, em parceria com a Associação de Profissionais de Cinema e Audiovisual (APROCIMA), Cine Teatro Óscar Gil e apoio da Direcção Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos.
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LoginOs escritores angolanos João Melo, Ondjaki e Ana Paula Tavares, aos quais se junta a poetisa santomense Conceição Lima, animam hoje, às 18h00, o painel dedicado à poesia africana, no primeiro dia da 94ª edição da tradicional Feira do Livro de Lisboa, em Portugal, que vai decorrer até 16 de Junho.
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Os escritores Ismael Mateus e Lopito Feijóo realizaram, na cidade do Sumbe, capital da província do Cuanza-Sul, uma “Sentada Literária” com jovens, para despertar-lhes sobre a importância do exercício da escrita e da leitura no crescimento intelectual.
O primeiro dia do Festival Internacional de Música do Sumbe (FestiSumbe), que no novo formato vai na sua segunda edição, arrancou, sexta-feira, na Marginal do Sumbe, em alusão aos 68 anos da elevação do Sumbe à categoria de cidade, ocorrida a 28 de Maio de 1956, durante a vigência do sistema colonial e quando a cidade se chamava Novo Redondo.
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