Lotti Nolika frisou que a conferência, promovida pela Edições Novembro, enquadra-se num amplo programa de circulação de conhecimento estruturante sobre o país nos mais diversos domínios.

A governante declarou que, ao trazer-se o debate sobre o 4 de Fevereiro à província do Huambo, se pensou numa das regiões do país que mais sofreu com as agruras do colonialismo. 

"Era aqui, na região do Planalto Central, o território preferencial do colonialismo para a captura de seres humanos a serem escravizados por via do contrato em outras regiões de Angola e principalmente nas roças de cacau em São Tomé”, lembrou Lotti Nolika. 

O presidente do Conselho de Administração da Edições Novembro, Drumond Jaime, considerou o Huambo como uma das regiões com maior cifra da população estudantil no país. Por essa razão, disse ser fundamental levar para esta parcela do território nacional debates sobre questões que têm impacto, quer do ponto de vista da história, quer na vertente económica e da sociedade.

O historiador português José da Silveira Lopes, na qualidade de orador principal da conferência sobre "A Luta Armada de Libertação Nacional” e "O papel do central de Cónego Manuel das Neves”, considerou decisivo o papel do nacionalista em todo este processo que culminou com a Independência de Angola.