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Hospital Geral do Cuanza-Sul fica concluído até o final deste ano

Carlos Paulino | Menongue

Jornalista

As obras do Hospital Geral do Cuanza-Sul, na cidade do Sumbe, estão com 50 por cento da execução física e devem ser concluídas e inauguradas em finais do terceiro trimestre do corrente ano.

27/03/2023  Última atualização 12H45
Empreiteiros fizeram um balanço sobre o actual andamento das obras e garantem cumprir com todas as exigências © Fotografia por: DR

A garantia foi dada no sábado pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, no final da visita de algumas horas ao Cuanza-Sul, onde se inteirou do andamento das obras do Hospital Municipal de Porto-Amboim e do Hospital Geral do Cuanza-Sul. A ministra realçou o empenho do empreiteiro das obras, que considerou estarem a decorrer dentro do calendário estabelecido.

"As obras decorrem a bom rítmo, com uma execução física na ordem de 50 por cento. e deixamos recomendações precisas ao empreiteiro no sentido de reforçar as equipas de trabalho, sobretudo das equipas técnicas especializadas, para que a inauguração do hospital aconteça no terceiro trimestre do corrente ano”, frisou.

Outro facto que animou a ministra Sílvia Lutucuta é a garantia do empreiteiro sobre a aquisição dos equipamentos para os apetrechos, que a qualquer momento chegam à província. "Estamos animados pelo facto de sabermos que os equipamentos para o apetrecho do Hospital Geral do Cuanza-Sul  já foram adquiridos pelo empreiteiro e, brevemente, vão chegar à província, cabendo ao Governo providenciar o armazenamento dos mesmos”, disse.

A titular da pasta da Saúde reiterou a necessidade de se continuar a trabalhar na componente financeira, visando a sua conformação aos aspectos de execução física, tendo solicitado ao empreiteiro celeridade no envio de facturas para evitar constrangimentos do ponto de vista administrativo.

 

Porto-Amboim

Em relação às obras do Hospital de Porto Amboim, a ministra da Saúde manifestou-se preocupada com a paralisação das mesmas, embora tenha admitido não haver constrangimentos financeiros. Prometeu trabalhar com o Governo da província e o Ministério das Finanças para o desbloqueio de eventuais constrangimentos que estejam na base da paralisação. 

"As obras do Hospital Municipal de Porto-Amboim constam no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e ao que sabemos não existem constrangimentos de ordem financeira, uma vez que administrativamente foram cumpridos os pressupostos necessários”, disse, sublinhando a necessidade de os ministério da Saúde, das Finanças e o Governo da província continuarem a trabalhar para, o mais rápido possível, se garantir a retoma das obras.

 

Impacto

Quanto aos ganhos, a titular da pasta da Saúde, que se fazia acompanhar de quadros do seu pelouro e do governador da província do Cuanza-Sul, Job Capapinha, referiu que a província necessitava de uma unidade de saúde moderna, para melhorar a assistência à população. "A província cresceu em termos demográficos e tínhamos o dever de construir uma infra-estrutura que respondesse a esse êxodo populacional. O hospital estará à altura de responder à demanda, quer seja em termos da sua dimensão em infra-estruturas, como também pelos serviços que vão ser disponibilizados”, disse.

 

Situação das obras

As obras, cujo promotor é a Empresa Promed International Ag Mitrelli Group, têm um prazo de execução de 18 meses e estão orçadas em 63 milhões e 180 mil dólares.

O futuro Hospital Geral do Cuanza-Sul está projectado para oferecer aos pacientes vários serviços, alguns pela primeira vez, como é o casos de hemodiálise. Ao todo, além da área administrativa, a unidade hospitalar vai prestar serviços de várias especialidades, com destaque para os de internamento, psiquiatria, cantina logística, área técnica, laboratórios, unidade de cuidados intensivos (UCI),  cirurgia, imagiologia, obstectrícia/maternidade, urgências, banco ambulatório e área de consultas externas.

 

Fiscalização

O coordenador da fiscalização da obra, Waldemar Pacoal, garantiu que a obra do Hospital Geral do Cuanza-Sul está executada na ordem dos 50 por cento, com infra-estruturas físicas já concluídas.

Waldemar Pascoal assegurou que, a par das infra-estruturas físicas, também estão concluídas as redes  técnicas, bem como os blocos administrativo e de internamento, estando em fase conclusiva as obras exteriores. Fez saber que, pelo ritmo das obras, a inauguração da unidade hospitalar vai acontecer este ano.

Quanto aos constrangimentos, Waldemar Pascoal apontou que inicialmente verificou-se a  baixa de mão-de-obra, cuja situação foi revista, contando actualmente com 300 operários.

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