António Ngoma esclareceu que, geralmente, devido a falta destas unidades, a direcção do hospital é obrigada a enviar a maioria dos pacientes graves à cidade de Mbanza Kongo. "Não temos áreas de cirurgia, nem de ortopedia. Durante os últimos dias, tivemos muitos casos de o pacientes com abdómen agudo e fracturas, a maioria transferida”, avançou.

Em média, disse, o hospital atende entre 15 a 20 casos, que exigem intervenção de um cirurgião ou ortopédico. "Temos pacientes que vêm das comunas, num estado já preocupante, que quando chegam, infelizmente, somos obrigados a os transferir”.

Outra preocupação, contou, tem sido as gestantes que necessitam de cesariana. "O Centro Materno Infantil tem um Bloco Operatório, mas que não funciona por falta de médicos. As gestantes com complicações são um dos problemas da instituição, pois, também, somos obrigados a evacuar as mais graves”, frisou.

As mulheres que fazem consultas pré-natais, revelou, quando são diagnosticadas, antes, com qualquer patologia, que o hospital não consegue tratar, são transferidas de imediato. "Este hospital é de nível primário. Um bloco operatório é o suficiente para resolver os problemas imediatos da instituição”, adiantou.

Maior assistência

Entre as doenças mais frequentes, António Ngoma avançou que o Hospital Municipal do Kuimba atende por dia entre 80 a 100 pacientes de malária e doenças diarreicas agudas, particularmente no período chuvoso.