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Guiné-Bissau: Governo quer combater a economia informal

A economia informal na Guiné-Bissau é alvo de várias cobranças e pagamentos, mas o dinheiro não chega aos cofres do Estado, realidade que o Governo quer contrariar com um programa de incentivo à legalização, avançou, sábado, o Primeiro-Ministro, Geraldo Martins.

27/11/2023  Última atualização 11H34
© Fotografia por: DR

O chefe do Executivo guineense, em funções há pouco mais de três meses, adiantou, numa entrevista à Lusa que o Governo está a preparar um programa de incentivo da formalização dos informais, mas considerou que o problema não é apenas de falta de pagamento de impostos.

Desde o saldo para telemóvel à fruta, vende-se de tudo nas ruas da Guiné-Bissau sem factura, o que não significa que este comércio não pague, segundo o Primeiro-Ministro, que reconhece que o dinheiro fica, muitas vezes, com quem faz as cobranças.

O problema dos informais, como disse, "é que pagam, mas pela informalidade, os pagamentos que fazem, muitas vezes, não são pagamentos legais no sentido de que não são pagamentos que chegam aos cofres do Estado”.

O Governo acredita que será possível convencer os informais, também, com os mecanismos que o Estado irá criar e que "vão gradualmente poder utilizar, para serem operadores formais que participam no processo de crescimento económico e da produção da riqueza”.

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