Cultura

Grupo Horizonte exibe a peça “O regressado”

A Companhia de Arte Horizonte Njinga Mbande realiza, este fim-de-semana, uma jornada de três dias de exibição teatral, no seu anfiteatro, no escola Njinga Mbande, em Luanda, com a peça “O regressado”, para celebrar o 4 de Fevereiro, Dia do Início da Luta Armada de Libertação Nacional.

02/02/2023  Última atualização 07H30
© Fotografia por: DR
A companhia exibe, amanhã, em uma única sessão, às 20h00, no sábado e domingo, em duas sessões, a primeira, às 19h00, e a segunda, às 21h15, o espectáculo "O regressado”, uma peça que narra uma história de traição. Após anos de serviços militar servindo à pátria, Lacraú desaparece em combate dado como morto, originando interesse e a ganância do Regedor e coadjuvante apropriando-se dos bens fingindo proteger a viúva.

Com direcção de Adelino Caracol, cenotécnica de Nário Sá Pinto e assistência técnica de Aldemiro Benjamim, o espectáculo dramático é levado à cena pelos actores David Enoque, José Galiano, Madalena Kaparakata e Jeremias Caracol.

A Companhia de Arte Horizonte Njinga Mbande está a preparar para celebrar o 14 de Fevereiro, Dia de São Valentim, a exibição dos espectáculos "Mil mulheres, uma palavra” e "Guerra dos Sexos”.

Criada em 1986,.os espectáculos de teatro do Horizonte Njinga Mbande estão entre os mais procurados. O grupo, com sede no interior da escola Njinga Mbande, rua da Liga Nacional Africana, foi constituída por professores e estudantes dos diferentes níveis de ensino e subdivididos em três escalões (seniores, juniores e infantis).

Tem como actividades principais o teatro, a dança, a música, o desenho e a pintura. Nunca interrompeu as suas actividades, destacou-se em vários eventos nacionais e internacionais.

Tem também uma companhia de dança Ballet Njinga Mbande, assim como tem uma escola de formação para actores, operadores de câmaras e editores de vídeo. Já recebeu vários prémios em Angola, como 3º classificado no Festival Nacional da Cultura (FENACULT), em 1989, com a peça "Njinga a Rainha da União”. Em 2007, venceu o Prémio Nacional de Cultura e Arte, instituído pelo Ministério da Cultura.

Vencedor do Prémio Nacional de Cultura e Artes "Angola 30 anos”, na categoria do teatro, edição única, em 2006.

No ano de 2012, o grupo venceu o Prémio Angola 35 Graus, na categoria de Cultura e Arte, bem como as duas edições do Prémio DSTV Angola, como grupo mais popular e a primeira edição do concurso de poesia encenada.

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